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Mãe de Eduardo participa de CPI sobre assassinatos de jovens em Brasília

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Atuaizada às 17h27 ( Horário Local)

Nesta sexta-feira (06), Teresinha Maria de Jesus, mãe do piauiense Eduardo de Jesus, 10 anos, que foi morto na porta de casa no Complexo do Alemão em abril passado, participa de uma audiência pública sobre a CPI do Assassinato de Jovens. Ela foi convidada pelo Senador Lindenbergh Farias (PT-RJ), relator da Comissão. 

Teresinha está compondo a mesa com os Senadores. Na terça-feira a noite ela embarca para a Europa para participar de eventos relacionados ao tema.

De acordo com informações do Senado, o senador Lindbergh Farias disse que vai pedir a reabertura das investigações sobre a morte do garoto Eduardo de Jesus. O inquérito foi encerrado sem indiciamentos.

A polícia do Rio de Janeiro apreende, em média, dois fuzis por dia. E é crescente a apreensão de armamentos de guerra, como granadas, segundo a Secretaria de Segurança Pública estadual.

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA), presidente da CPI, abriu a audiência, que está reunida neste momento na OAB do Rio de Janeiro para debater a violência no estado. 

– Meu filho é uma criança que estava na porta de casa. Alegaram troca de tiro, que não houve. Não aceito, é uma investigação podre e vou lutar com unhas e dentes para ver esses policiais punidos. Meu nome não é mais Terezinha, meu nome é justiça. Vou ver esses policiais atrás das grades – disse a mãe de Eduardo.

Investigações

O relator da comissão, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), responsável por pedir a realização da audiência no Rio de Janeiro, afirmou que o caso de Eduardo de Jesus não pode ficar impune e que vai lutar pela reabertura das investigações.

O senador também criticou propostas de mudança na maioridade penal e de flexibilização do Estatuto do Desarmamento e defendeu uma reforma no sistema policial brasileiro.

– Essa policia que está aí é treinada na estrutura de guerra ao inimigo e ao confronto. É uma loucura a PM ainda ser considerada pela Constituição como força auxiliar do Exército. Mas é bom que se diga também que temos a polícia que mais mata, mas também a que mais morre – lamentou.

Lyza Freitas
[email protected]

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