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Ministro diz que não há motivo para "alarde" com alta dos juros

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Fotos: André Leão/CCom

Paulo Bernardo ao lado do governador Wellington Dias

 
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que a população e nem os empresários devem fazer ?alarde? com as novas políticas de elevação dos juros. Ao participar do 8° Fórum dos Governadores do Nordeste, que acontece hoje em Teresina (PI), o ministro garantiu que não haverá alteração no crédito ao consumidor e voltou a afirmar que a previsão do governo é ter um incremento no PIB (Produto Interno Bruto) acima de 5%.
 
?O que o governo quer é aumentar o crédito ao consumidor. A nossa meta é chegar a um crescimento da ordem de 50% do PIB. O que queremos é que o crédito não cresça  tão rápido ? atualmente chega a 32% - maior que dos últimos 12 meses?, afirmou o ministro.

Para o ministro é ?precipitada? a crítica dos empresários sobre a política econômica adotada pelo governo  e afirmou que quem deixar de investir vai ?perder tempo?. ?Não é preciso ter alarde, a inflação é o pior adversários que podemos ter. Portando, a orientação do presidente Lula e de bater duro na inflação. Vamos preservar os instrumentos de crescimento da economia, mas não vamos dar moleza para a inflação?, garantiu o ministro.
 
?É possível reduzir o ritmo de crescimento no segundo semestre e temos um embalo suficiente para crescer a 5% até o final do ano?.
 

 
Corte
Paulo Bernardo reafirmou que o governo fará um corte de R$ 3 bilhões e determinará limites de gastos para os ministérios. Ele afirmou que não haverá cortes nas obras do PAC e nas áreas da assistência Social (Bolsa Família), Educação e Saúde.  ?Vamos fazer um corte livremente aplicáveis no valor de R$ 3 bilhões. Vamos preservar o PAC e outras áreas essenciais como a Saúde, Educação e Bolsa Família?, garantiu.
 
O ministro participou da reunião que tratou sobre a ?desburocratização? no repasse dos recursos federais, uma crítica ferrenha dos governadores do Nordeste. Participa do fórum, o ministro da Integração, Gedel Vieira, o secretário José Múcio e José Pimentel (Previdência).
 
Yala Sena (direto do Metropolitan)
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