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França adverte para o risco de atentados com armas químicas

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O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, advertiu nesta quinta-feira (19) para o risco de um atentado com "armas químicas ou bacteriológicas", ao solicitar à Assembleia Nacional a prorrogação do estado de emergência, seis dias depois dos atentados de Paris, de acordo com a France Presse.

O governo francês declarou o estado de emergência após a onda de ataques que matou 129 e deixou mais de 350 feridos na sexta-feira (13) em Paris e Saint-Denis. O prolongamento do estado de emergência para três meses foi proposto pelo governo.

Manuel Valls também defendeu a rápida adoção do arquivo europeu de passageiros aéreos. "Estamos em guerra. E não o tipo de guerra a que tragicamente a história nos acostumou. Não, uma guerra nova - externa e interna -, na qual o terror é o primeiro objetivo e a primeira arma", disse o chefe de Governo aos deputados.

A polícia informou que policiais franceses estarão autorizados a transportar sua arma enquanto a França estiver o estado de emergência, de acordo com a Reuters.

Os serviços de segurança fazem nesta quinta seis operações em Bruxelas, na Bélgica, no tentativa de localizar Bilal Hadfi, que detonou os explosivos perto do Stade de France, matando uma pessoa.

O primeiro-ministro belga, Charles Michel, rejeitou as críticas aos serviços de segurança do país, que está no centro das investigações sobre os ataques da semana passada.

O premiê belga também anunciou que a Bélgica irá gastar 400 milhões de euros adicionais no combate ao Estado Islâmico.

Buscas

Na quarta-feira (18), uma megaoperação policial foi realizada em Saint-Denis, no norte de Paris, e prendeu um grupo que planejava um novo ataque e estava "pronto para agir", disse o procurador francês François Molins.

A ação, que começou na madrugada e terminou às 9h, foi uma caçada a suspeitos de terrorismo, em especial ao mentor dos ataques contra a capital francesa, o belga Abdelhamid Abaaoud.

Molins disse que, no total, oito pessoas foram detidas em Saint Denis, sendo sete homens e uma mulher, e que Abaaoud não está entre eles. No entanto, o jornal "Washington Post", baseado em informações extraoficiais, afirma que Abaaoud foi morto na megaoperação.

Um exame de DNA vai revelar se o suspeito morto é mesmo o mentor dos ataques. Além disso, duas pessoas morreram na operação: uma mulher explodiu um colete e um homem foi atingido por tiros e granada.

Os alvos da operação planejavam realizar um ataque ao distrito financeiro parisiense de La Defense, de acordo com a agência Reuters.

Fonte: G1

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