Em entrevista ao Jornal do Piauí desta segunda-feira (28), o deputado estadual Marcelo Castro (PMDB), falou da problemática do programa Luz para Todos e sobre a posição do PMDB em relação à decisão do governador Wellington Dias em concorrer ou não a uma vaga para o senado em 2010.
De acordo com o deputado estadual, a Cepisa passou por várias administrações o que gerou erros e atrasos no programa Luz para Todos.
?No início coube ao senador Mão Santa indicar o presidente. Ele indicou um engenheiro de carreira da Cepisa, que vinha a ser o irmão do deputado João Mádison. Quando Mão Santa rompeu com o presidente Lula, houve repercussão administrativa e o rapaz teve que sair para entrar outro. E assim, a Cepisa teve várias diretorias, que prejudicaram o andamento do programa".
Para Marcelo Castro a falta de organização e uma sucessão de erros foram os principais motivos que prejudicaram as administrações da Cepisa. "Foram feitas várias licitações. A primeira gerou a falência de várias firmas, a segunda foi a empresa baiana "Gautama" que ganhou, e teve uma confusão em torno dela no cenário nacional, depois veio a licitação de competência da Chesf, que gerou uma briga na justiça. Nisso passaram 6 anos".
Eleições 2010
Segundo o deputado Marcelo Castro, o PMDB irá apoiar o governador Wellington Dias na decisão que ele tomar. Seja na opção de disputar uma vaga para o senado, seja continuar seu governo até o fim.
"Normalmente os governadores querem ser senadores, especialmente quando são duas vagas para o senado e o governador fez uma boa administração. Costumo dizer que só terá uma vaga para senador porque uma é do Wellington. O PMDB continuará como está. Dando sustentação ao governo Wellington e as suas decisões".
Da redação
