Cidadeverde.com

Comissão aprova destaque que incluiu CPMF no Orçamento de 2016

Imprimir

A Comissão Mista de Orçamento do Congresso (CMO) aprovou nesta terça-feira (1) o relatório de receita do Orçamento de 2016, no valor de R$ 1,441 trilhão, de autoria do senador Acir Gurgacz (PDT-RO). A proposta não previa a inclusão da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), mas os parlamentares acabaram aprovando um destaque que a incorpora ao relatório.

Entre os deputados, foram 19 votos favoráveis e 11 contrários à inclusão da CPMF na receita do Orçamento de 2016. Já os senadores se manifestaram pela aprovação do destaque em votação simbólica (sem a contagem de votos).

O relatório de receita do Orçamento de 2016 é superior em R$ 181 bilhões ao de 2015. O parecer é o primeiro dos relatórios a ser votado na CMO. É com base na arrecadação estimada que o relator-geral do Orçamento, deputado Ricardo Barros (PP-PR), poderá definir, no texto final, a despesa pública de 2016.

O senador Acir Gurgacz já havia explicado que não acataria a CPMF porque o imposto ainda não foi aprovado pelo Legislativo. Na sessão desta terça, porém, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) apresentou um destaque que incorpora as receitas provenientes da cobrança do imposto ao Orçamento a partir de setembro de 2016.

A proposta foi aprovada em meio a manifestações contrárias feitas por parlamentares da oposição. O deputado petista calcula que, até setembro, haverá tempo suficiente para aprovar a criação da CPMF na Câmara e no Senado, a fim de viabilizar a arrecadação.

O imposto
A proposta de recriar a CPMF foi anunciada pelo governo federal em setembro como uma das medidas fiscais para aumentar a arrecadação e garantir o reequilíbiro orçamentário.

Caso seja aprovado pelo Congresso, o novo imposto deve ser cobrado sobre as transações bancárias para financiar integralmente os gastos da Previdência Social.

Segundo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o objetivo é que a CPMF seja provisória e não dure mais do que quatro anos. O imposto vigorou por dez anos e acabou em 2007, quando foi derrubado pelo Senado. Enquanto existiu, o imposto injetou nos cofres do governo mais de R$ 222 bilhões.

Fonte: G1 Brasil

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais