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"Sabem que não sou ladra”, diz Dilma aos aliados

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Parece que Dilma teve um "presságio" de que o dia não acabaria bem. Desde que a mãe da presidente ficou doente que ela não deixava de almoçar em casa. Porém, nesta quarta-feira (2), a presidente preferiu não manter o hábito, como se algo ruim se aproximasse.

Foi quando o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apareceu na TV, em rede nacional, para comunicar sua decisão de aceitar o pedido de impeachment contra a presidente. Dilma, perplexa, falou: “Vou falar hoje. Todos conhecem meus defeitos. Sabem que não sou ladra”.

Com o auxílio de alguns ministros, imediatamente, a presidente Dilma Rousseff escreveu, de próprio punho, seu discurso de defesa e ligou ao vice-presidente Michel Temer: “Não podia mais ficar sob chantagem”, afirmou.

Segundo informações da Folha de S.Paulo, o Planalto deve apresentar um recurso ao plenário da Câmara contra a decisão de Cunha. Como este deve rejeitá-lo, o governo, então, recorrerá ao Supremo. Tentará, ainda, matar o processo na comissão especial. “Se for adiante, o risco é muito alto”, avalia o Executivo.

Já os movimentos sociais, mesmo sem apoiar o governo Dilma integralmente, decidiram se reunir nesta quinta-feira (3) para montar uma estratégia de defesa à presidente. Eles prometeram sair às ruas e disseram que Cunha fez "chantagem" com o governo.

Segundo assessores, antes da coletiva, Cunha afirmou: “Sempre fui adversário do PT. Isso não muda nada. O PT só defende os seus presos, não os adversários”. Depois do anúncio, disse que dormiria “tranquilo, como sempre”.

Fonte: Notícias ao Minuto

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