Foto: Arquivo/Cidadeverde.com

Por Breno Moreno 

Atualizada às 20h

Os motoristas e cobradores do transporte coletivo de Teresina aprovaram, em assembleia-geral realizada nesta quarta-feira (8), o estado de greve da categoria e ameaçam paralisar o serviço. Os trabalhadores reivindicam reajuste dos salários, do ticket alimentação e da complementação do plano de saúde. O Setut disse que ainda não foi notificado, mas se disse "surpreso" com a decisão. (Veja posicionamento na íntegra no fim da reportagem)

Ao Cidadeverde.com, Antônio Cardoso, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Transporte Rodoviário de Teresina (Sintetro), declarou que a decisão aconteceu após o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) não chegar a um acordo com a categoria. 

“Tivemos três mesas de negociação com o sindicato patronal, mas não houve entendimento. A Prefeitura levou uma proposta de R$ 300 mil e uma ajuda de custo para a manutenção, mesmo assim o Setut foi irredutível e ofereceu apenas a correção do acumulado do INPC, que é cerca de 3%”, disse o sindicalista. 

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Os trabalhadores pleiteiam 10% de reajuste dos salários, somados ao INPC, aumento do valor do ticket alimentação para R$ 700 e que as empresas paguem 70% do plano de saúde. Dispostos a negociar os termos, a categoria afirma que paralisará as atividades caso o Setut não apresente uma contraproposta até o próximo dia 20 de maio. 

“Estamos em estado de greve, mas não vamos grevar nesse momento. Se até dia 20 nada for oferecido, vamos fazer greve de 100%. Isso não quer dizer que até lá não vamos fazer nada. Teremos mobilização, com paralisações de terminais, que são formas de chamar a atenção. Por isso pedimos compreensão da população”, ressalta Cardoso.

O Setut informou que ainda não recebeu nenhum comunicado oficial sobre a possível greve e se disse "surpreso" por considerar que ainda há prazo para negociação. (Veja posicionamento na íntegra a seguir)

O Setut informa que ainda não recebeu nenhum comunicado oficial sobre a possível greve. Contudo a informação causa enorme surpresa, pois o mês de maio ainda não acabou e ainda haveria prazo para negociação, assim como acontece há mais de 20 anos.

 

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