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Aluna morre vítima de bala perdida após assalto no Centro de Teresina

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A estudante Patrícia Pereira Costa da Silva, de 19 anos, morreu na tarde desta sexta-feira (11) vítima de bala perdida, após assalto no Centro de Teresina. O crime ocorre por volta das 13h30 próximo à escola Benjamin Baptista, na rua João Cabral. 

A polícia informou que três suspeitos em duas motocicletas tentavam realizar assalto a um homem ainda não identificado, que teria tentado reagir e na confusão os assaltantes dispararam tiros. Segundo testemunhas, uma dos tiros atingiu Patrícia que passava pelo local. 

O delegado Humberto Mácola, da delegacia de Homicídio, disse que as informações preliminares, de testemunhas, são as de que a bala não foi direcionada à garota, mas que a atingiu porque ela estava passando na rua.

"A polícia está em diligência. No momento ainda não temos nenhum suspeito, mas logo chegaremos aos suspeitos", garantiu.

O ambulante que trabalha próximo ao local, Evandro de Oliveira, disse conhecer a jovem e sua família. "Conheço ela, o pai dela é comerciante lá no povoado Fazenda Soares, próximo à União, onde ela mora. Quando vi, ela já tinha sido atingida e chamei o Samu, mas ela já estava agonizando", contou.

Evandro informou ainda que entrou em contato por telefone com uma vizinha para informar sobre o acontecido. "Eu liguei para lá e falei com a vizinha, mas ela ficou sem fala, e não sei se ela conseguiu entender e avisar para o pai da Patrícia", continuou Evandro.

A bala atingiu as costas da estudante, que ainda conseguiu correr, mas logo caiu próximo ao local.

O IML e a perícia estiveram no local para realizar os exames.

Desespero da mãe

A dor e o desespero da mãe da estudante comoveram as pessoas que estavam por perto. Ao se deparar com o corpo da filha, a mãe correu e tentou abraçar a jovem. Como a perícia estava sendo feita para ter provas contra os criminosos, os policiais impediram que a mãe pegasse no corpo. Com a proibição, a mãe se revoltou e chorou desesperada. Ela teve que ser socorrida por populares e gritava: "por que fizeram isso com ela, eu quero a minha filha".

No IML, o pai da jovem, o comerciante Antônio Francisco da Silva, informou ao Cidadeverde.com que ficou sabendo da morte da filha por telefone.

“Ela estava no Centro com a mãe, as duas tinham se separado e elas iriam se encontrar depois naquele ponto. Fui lá pra ver, mas a mãe estava muito abalada, então eu vim para o IML resolver as coisas”, disse o pai emocionado.

O comerciante é separado da mãe da estudante. Elas moram na Fazenda Soares, próximo a cidade de União.  

 


Flash Lucas Marreiros

Redação: Lyza Freitas
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