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Notícia da Manhã tira dúvidas sobre a cirurgia de histerectomia

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Nesta terça(15), o quadro Saúde do Notícia da Manhã falou sobre a histerectomia, uma intervenção cirúrgica usada em muitos casos para tratar o câncer ou quando a mulher apresenta miomas em volume acentuado. Atualmente é a segunda cirurgia mais realizada no mundo. No Brasil, aproximadamente 200 mil mulheres por ano se submetem à histerectomia.

No estúdio, a médica ginecologista, Lia Cruz, falou sobre alguns tabus acerca da cirurgia. Ela explicou que tem mulheres que consideram uma mutilação e agressão, enquanto outras acham que o útero não serve mais para nada depois que engravidou. "Tirar o útero é um procedimento cirúrgico que entra na cavidade abdominal da mulher. Isso reorganiza os órgãos. É uma grande cirurgia com riscos de sangramento, da anestesia. É preciso tomar cuidado para não indicar demais a histerectomia", falou.

A especialista completou dizendo que existem duas indicações clássicas para a histerectomia que são nos casos de miomas com sangramentos que não são controlados com medicação e nos casos de miomas com volumes muito aumentados, com chance de compressão de outros órgãos e que causam sintomas como dificuldade para evacuar ou urinar.

Sobre a indicação da histerectomia para tratamento do câncer, Lia Cruz explicou que para o câncer de cólo do útero a cirurgia só é tratamento nos casos bem iniciais. No câncer do revestimento do útero em quase todos os estágios ela é indicada e para o câncer de ovário é necessário tirar os dois ovários e fazer a histerectomia. "A histerectomia não deve ser feita por opção e sim por necessidade", finalizou.

A ginecologista ainda ressaltou que após a histerectomia é preciso um período de jejum sexual e que, se não for removido os ovários, não influencia no controle hormonal da mulher.

Veja na íntegra o quadro Saúde sobre a histerectomia!

Marcelo Lopes
[email protected]

 

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