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Prefeitos divulgam carta e pedem a volta de ônibus com ar e wi-fi proibidos pela justiça

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Os prefeitos de Teresina, Firmino Filho (PSDB) e de Timon, Luciano Leitoa (PSB) divulgaram nesta quinta-feira (24) uma carta aberta pedindo um pacto pelo transporte público entre as duas cidades. Essa semana, a Justiça Federal de Brasília proibiu a empresa R. A. de Sousa Passagens de operar no trajeto Timon-Teresina. A empresa tem um diferencial e oferta ônibus com ar-condicionado e wi-fi para os passageiros.

Na próxima segunda-feira, dia 28, os prefeitos participam de audiência pública na prefeitura de Timon. Na rede social, tanto Luciano como Firmino convocaram a população e os empresários para tentarem um acordo.

Para Firmino Filho, o impasse prejudica a população de Teresina e Timon.

“Acredito que o principal objetivo de transporte público deve ser servir bem à população. Por isso, estarei presente, na segunda-feira, dia 28, em uma audiência conjunta na Prefeitura de Timon, junto com o prefeito Luciano Leitoa. O objetivo dessa reunião é resolver essa situação, que apenas prejudica os cidadãos de ambas as cidades”, disse Firmino Filho em sua página no Facebook.

Leia abaixo, a carta de Luciano Leitoa na íntegra:

"UM PACTO PELO TRANSPORTE COLETIVO EM TIMON

A decisão da Justiça Federal, proibindo a circulação dos ônibus da empresa Timon City, puniu os moradores de Timon que perderam uma opção de deslocamento. Não podemos mudar o que a Justiça determinou, mas nós, timonenses, somos um povo que busca soluções pelo entendimento.
Proponho um pacto pela nossa cidade. Convido os dois empresários, MOISES SERVIO FERREIRA NETO (DOIS IRMÃOS) e RAMON ALVES DE SOUSA (TIMON CITY) , para uma audiência conjunta na Prefeitura, na próxima segunda-feira, dia 28, às 16h, para que possamos chegar a um acordo que seja do interesse de ambos e principalmente da população de nossa cidade. O prefeito FIRMINO FILHO , de Teresina, já confirmou presença, o que garante que todos os recursos dos dois municípios serão empregados numa solução pactuada. Convidarei também representantes do poder judiciário e do Ministério Público. Vamos botar os cotovelos na mesa e chegar a um consenso.
De um lado temos uma empresa que mantém sua concessão baseada em sucessivas liminares à Justiça. De outro, temos uma empresa que perdeu uma liminar para prestar um serviço que já vinha se consolidando. Esse quadro de instabilidade jurídica só prejudica o usuário. Ambos os empresários podem ter lucro, considerando que Timon já é um mercado robusto em que milhares de pessoas precisam diariamente se deslocar para o trabalho.
Espero contar com a sensibilidade dos empreendedores que, como eu, entendem que o transporte é mais que uma oportunidade comercial; é um direito do cidadão.
Luciano Leitoa

 

Flash Yala Sena
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