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Sindicato denuncia bloqueio de contra-cheques de servidores que fizeram recadastramento

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte-PI) denuncia que cerca de três mil servidores que realizaram o recadastramento do Governo do Estado tiveram o salário bloqueado em dezembro. A entidade pretende acionar a Justiça para que os vencimentos sejam garantidos. A Secretaria de Administração e Previdência (Seadprev) admite a possibilidade de falhas, mas diz que os casos podem ser resolvidos. 

"São servidores que cumpriram com todas as etapas do recadastramento, tanto a primeira online como a presencial, e tiveram seus contra-cheques bloqueados", diz Odeni de Jesus, presidente do Sinte-PI. Ela afirma que há casos de servidores do interior que vieram até Teresina para regularizar a situação, mas continuam com o vencimento de dezembro de 2015 indisponível. 

Odeni de Jesus denuncia ainda que servidores com problemas de saúde ainda não fizeram o recadastamento, mesmo tendo feito agendamento para tal. "O Governo tem obrigação de resolver a situação daqueles servidores que estão acamados, que estão doentes, que não levantam, que o Governo agendou com eles para fazer o recadastramento e até agora não fizeram."

O recadastramento acabou no fim de novembro de 2015. De acordo com a Seadprev, quase 100 mil servidores atualizaram seus dados. Cerca de seis mil ficaram de fora e podem perder o emprego

O secretário Franzé Silva afirmou que quem enviar toda a documentação e comprovantes de recadastramento para nova análise da Seadprev pode ter o contra-cheque desbloqueado. Mas o órgão afirma ter recebido cerca de 300 reclamações, 10 vezes menos que o denunciado pelo Sinte-PI. 

"O que nós vamos dar segurança ao servidor é que ele, tendo esse comprovante, ele téra toda a documentação pessoal e funcional e nós vamos fazer a avaliação", declarou Franzé Silva. 

O Governo agora trabalha em outra vertente após o recadastramento: a caça aos "fantasmas", investigar quem pode estar ganhando sem trabalhar. "Hoje a nossa preocupação é de ter uma base de dados consistente e garantir que os impostos estão sendo pagos para pessoas que realmente trabalham."

reportagem de Solange Sousa (TV Cidade Verde)
Fábio Lima (Da Redação)
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