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Tio e sobrinho são presos suspeitos de tentativa de estupro contra garota de 15 anos em Cocal

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Foto: Blog do Coveiro

Bruno Henrique Silva de Paula, 18 anos, e Osvaldo Silva de Paula, 32 anos, foram presos na noite dessa terça-feira (23) suspeitos de tentar estuprar uma adolescente de 15 anos no município de Cocal (268 Km de Teresina). Segundo o agente de Polícia Civil Walter Brune, os suspeitos e a vítima têm versões bastante diferentes para o caso, mas a polícia crê na versão da garota. 

Segundo depoimento da menina à polícia, ela conhecia os suspeitos, que são seus vizinhos, e ia tomar banho no banheiro que fica fora da residência, quando foi abordada.

"Ela conta que o Bruno chegou até ela por trás, colocou um pano em sua boca para ela não gritar, e arrastou ela para um campo de futebol que fica próximo. Lá, o tio dele, Osvaldo, teria chegado e segurado os braços dela. O Bruno tirou o short e só não conseguiu fazer nada porque o pai dela ouviu gritos e foi até lá", declarou. 

Bruno, que assim como seu tio trabalha como lavrador, contou à polícia que namorava com a vítima e os dois estavam no local porque haviam combinado um encontro amoroso. Segundo Walter, Bruno disse que depois que a menina foi embora, teria ido urinar em um canto do campo e se assustou quando o pai da vítima apareceu. "Ele então correu sem roupas para dentro de casa, onde disse que o tio estava jantando". 

Já o tio teria dito que estava em casa, jantando, quando Bruno chegou afirmando ter tentado estuprar a garota e que tinha sido flagrado pelo pai da jovem. "Pelas informações que colhemos, fizemos o flagrante dos dois no artigo 213 do código penal, combinado com o 14, que caracteriza a tentativa do crime", informou o agente. 

O artigo 213 diz que é crime "constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso". O parágrafo 1º diz que a pena é aumentada "se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos". A pena de reclusão varia de oito a 12 anos e pode ser reduzida de um a dois terços porque o ato não foi consumado. 

 

Maria Romero
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