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Irmãos são indiciados por defenderem morte a gays no Piauí e usarem símbolo nazista

O delegado Emir Maia, titular da Delegacia de Direitos Humanos e Repressão as Condutas Discriminatórias, confirmou na tarde desta sexta-feira (26) que indiciou dois irmãos suspeitos de defender mortes de homossexuais no Piauí.

Em fevereiro de 2014, o grupo Matizes, entidade em defesa dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e travestis (LGBT), denunciou a Policia a atuação de uma suposta “irmandade homofóbica” em Teresina. 

O grupo estaria distribuindo um bilhete escrito à mão que usa o símbolo do nazismo e que pede a morte de homossexuais e estaria "recrutando" seguidores na capital. O bilhete traz o desenho da suástica e a seguinte mensagem: "morte aos homossexuais. IMHO Irmandade de Homofóbica" seguida de um número de telefone celular para que os interessados "filiem-se".

O bilhete foi entregue ao delegado que abriu inquérito para investigar o caso. Uma das vítimas foi Marinalva Santana, uma das fundadoras do grupo Matizes.  

A postagem foi publicada por um perfil denominado "Vanpelth", que foi excluído em seguida. 

Os indiciados

Foram indiciados os irmãos Dijael Verissimo de Sousa e Lucas Verissimo de Sousa. 

“Houve a quebra de sigilo de dados no Facebook e chegamos até os irmãos. Eles irão responder por crimes que incitam à discriminação e veicular a suástica nazista, que está incluido na lei de racismo”, disse o delegado.

O Cidadeverde.com tentou contato com os irmãos, mas não conseguiu. O delegado informou que um irmão ficou imputando culpa ao outro.


Veja trecho do relatório do delegado:


Flash Yala Sena
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