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Moedas de ouro ofertadas a Iemanjá por Eike atiçam a cobiça de garimpeiros do mar

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A notícia de que o empresário Eike Batista jogou 700 moedas de ouro no mar, para Iemanjá, já vem provocando corrida ao tesouro nas areias de Ipanema, onde o ex-bilionário despachou a oferenda, com o pedido de voltar aos tempos áureos. Estimadas em R$ 700 mil, as moedinhas douradas atiçam a cobiça de quem vive de garimpar objetos devolvidos à praia pelas ondas.

"Se encontrasse, colocava o boi na sombra. Comprava duas casinhas: uma para morar e outra para alugar e ia viver de renda", sonha André Batista da Silva, de 41 anos, morador de Ramos.

Com a experiência de quase duas décadas de praia, Oswaldo de Oliveira, de 52 anos, diz ser mais fácil acertar na Mega-Sena do que uma pessoa sozinha encontrar todas as moedas atiradas ao mar pelo ex-bilionário. Mesmo assim, o morador de São Gonçalo deixa escapar um devaneio:

"Aqui em Ipanema, R$ 700 mil não dá para comprar nem um quarto e sala, mas, no Mutuá, onde moro, dava para levar vida rei", disse.

Já com o pé em terra firme, o caçador de tesouros acrescenta que se achasse pelo menos dez moedinhas douradas tirava uns dias de folga. Ele bate ponto no Arpoador, e fica lá por sete horas. Sua última grande maré de sorte foi em 2000, quando, num único mês, garimpou cerca de 1kg em ouro, que renderam, segundo ele, R$ 90 mil.

"No mar não há crise. Ele é que dita o nosso ritmo financeiro", ensina o veterano das areias, que não tem medo de ser punido pela Rainha do Mar, se, por acaso, encontrar e se apoderar das oferendas destinadas à ela.

Fonte: Extra

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