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Protesto Fora Dilma atrai 3 mil em Teresina, diz PM; juiz Sérgio Moro é homenageado

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Mais de três mil pessoas participaram do ato defendendo o impeachment da presidente Dilma Rousseff em Teresina na tarde deste domingo (13). A estimativa foi divulgada pela Polícia Militar do Estado. No entanto, os organizadores do evento discordam do número e apontam oito mil manifestantes na avenida Raul Lopes, local do ato. 

O protesto contou com homenagens ao juiz Sério Moro, pela operação Lava Jato, e ao agente Newton Ishii, chefe do Núcleo de Operações da Polícia Federal de Curitiba (PR), que ganhou destaque nas prisões.Com camisas verdes e amarelas e de caras pintadas, eles se concentram embaixo da Ponte Estaiada, na avenida Raul Lopes, zona Leste de Teresina.

O ato começou por volta das 16h. A médica Adriana Sousa, líder do movimento Vem Pra Rua, abriu o protesto em discurso realizado em cima de um trio elétrico. "Nunca se viu tanta roubalheira e tanto escândalo, por isso o Vem Pra Rua está em todo o Brasil", disse, ressaltando que 8 mil pessoas estiveram no protesto.

Uma faixa de 50 metros nas cores verde e amarela foi erguida na avenida, que terminou sendo interrompida. No local também haviam cartazes do juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, e do Agente Newton Ishii.

Após a concentração, o grupo saiu em caminhada pela avenida cantando o hino nacional.

O vereador Edson Melo (PSDB) se disse impressionado com o ato. O parlamentar admitiu que não tem povão, pois não há transporte público.

"O eleitor está mais indignado. Não tem povão, porque não tem transporte público e nem mortadela", afirmou.

A cabeleireira Teresa Cristina de Carvalho Leite foi com a família ao ato e afirmou estar protestando contra a falta de segurança, corrupção e políticas para a saúde.

"Sentimento de indignação pelo cinismo, desrespeito e pela falta de segurança. Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas minha casa os bandidos invadiram, roubaram o carro, e minha filha foi assaltada", desabafou.

O ex-governador Wilson Martins participou do protesto e fez duras críticas ao governo Dilma. Acompanhado do irmão, o deputado estadual Rubem Martins, disse que o país está desgovernador e sem credibilidade.

“É a maior manifestação que o pais já viu. E não tenho dúvida que a partir de agora, somando aos acontecimentos que vem ocorrendo no País com a operação Lava Jato, com o desgoverno de Dilma, que perdeu toda credibilidade, e vive numa lama de corrupção, não tenho dúvida que haveremos que construir um caminho, uma saída para o País. Chega! Não dar mais, inspirou todos os níveis de paciência do povo brasileiro”, disse Wilson Martins. 

Mandioca

Um empresário levou uma mandioca para avenida Raul Lopes, no protesto “fora Dilma”, na tarde deste domingo. Enfiado na raiz, o empresário Raimundo Maria, 62 anos, colou as fotos de Dilma e Lula e dizia: “Vai doer”.

“Eles estão sentindo agora o efeito da mandioca. Já está doendo para eles [se referindo a Lula e Dilma]. O povo está na rua e não aguenta mais roubalheira”, disse o empresário que levou a mandioca para ironizar a presidente que em junho de 2015, em cerimônia com índios saudou “à mandioca”.

 

Uma das figuras mais homenageadas  nos protestos deste domingo (13), o juiz federal Sergio Moro publicou uma nota e se diz "tocado" com o apoio à Operação Lava Jato nos atos pelo país.

VEJA NA ÍNTEGRA NOTA DO JUIZ MORO

"Neste dia 13, o povo brasileiro foi às ruas. Entre os diversos motivos, para protestar contra a corrupção que se entranhou em parte de nossas instituições e do mercado.

Fiquei tocado pelo apoio às investigações da assim denominada Operação Lavajato. Apesar das referências ao meu nome, tributo a bondade do povo brasileiro ao êxito até o momento de um trabalho institucional robusto que envolve a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e todas as instâncias do Poder Judiciário.

Importante que as autoridades eleitas e os partidos ouçam a voz das ruas e igualmente se comprometam com o combate à corrupção, reforçando nossas instituições e cortando, sem exceção, na própria carne, pois atualmente trata-se de iniciativa quase que exclusiva das instâncias de controle. Não há futuro com a corrupção sistêmica que destrói nossa democracia, nosso bem estar econômico e nossa dignidade como país.

13/3/2016, Sergio Fernando Moro" 

 

 

Yala Sena (flash)
Hérlon Moraes (Da Redação)
[email protected]

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