Cidadeverde.com

Seis pessoas são denunciadas por mortes na Arena Corinthians após queda de guindaste

Imprimir

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou seis pessoas pela morte de dois funcionários após a queda de um guindaste à época da construção da Arena Corinthians em 27 de novembro de 2013, revelou o jornal Folha de S.Paulo.

Um guindaste tombou na parte externa, danificando parte do estádio e causando a morte de Fábio Luiz Pereira, de 42 anos, e Ronaldo Oliveira dos Santos, 44.

Quatro funcionários da Odebrecht, construtora da arena, e dois da Locar, empresa terceirizada responsável pela operação do guindaste, foram indiciados.

O engenheiro Frederico Barbosa é um deles: número 2 da empreiteira na Arena Corinthians, ele está sendo investigado por conduzir as reformas no sítio de Atibaia cujas investigações da Operação Lava-Jato indicam ser do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os outros denunciados são José Walter Joaquim (operador do guindaste) e Leanderson Breder Dias, supervisor - ambos da Locar; Márcio Wermelinger (engenheiro), Valentim Valeretto (encarregado) e Gilson Guardia (técnico), todos da Odebrecht.

Laudos apontaram que a instabilidade do solo no qual aconteceu a queda do aparelho foi a causa do acidente. "Os denunciados concorreram de algum modo, cada qual na sua respectiva área, para a ocorrência do acidente e consequente morte dos infelizes funcionários", afirma parte da denúncia do MP-SP à qual a Folha teve acesso.

"Isso porque ficou demonstrado o nexo causal entre as condutas dos denunciados e o resultado naturalístico, a morte dos dois empregados que se encontravam nas proximidades do local", continuou o texto apresentado.

A defesa dos funcionários da Odebrecht coloca a culpa no acidente nos operários da Locar, que se exime e cita o afundamento do solo como causa.


Fonte: msn

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais