O professor e escritor Ernâni Getirana, homenageado no I Salão do Livro de Pedro II, que acontece de 1º a 03 de abril, foi o convidado do quadro Cadeira na Calçada do Feito em Casa deste sábado(2).

Pedro II, que é referência pela opala e pelo festival de inverno, agora entra no "clube seleto", como disse Cineas, de cidades que promovem salão de livro. O apresentador lembrou que isso já acontece em Parnaíba, Valença, Campo Maior, Elesbão Veloso e Coivaras. Cineas afirmou que esse movimento nasceu do Salipi, que segundo ele, começou em 2003 desacreditado, com muita gente dizendo que não daria certo.

Ernâni Getirana destacou a importância do Salão de Pedro II. Para ele é o coroamento da luta de um grupo de pessoas, o coletivo PII e a Academia de Letras, que vem ao longo dos anos produzindo "de maneira meio acanhada", mas que há três anos publicou o primeiro livro, o "Raspa do mameleiro", e agora lança o segundo volume no Salão. O escritor disse que a publicação congrega cerca de 43 participantes, todos pedro segundenses. Também revelou que ao longo dos anos, saraus são realizados em praças públicas do município, atraindo um publico seleto e considerável, com pessoas de várias idades.

Na entrevista Ernâni agradeceu o apoio da prefeita de Pedro II, Neuma Café, fundamental para a realização do Salão e Cineas aproveitou para convidar outros gestores públicos a fazerem o mesmo. O apresentador reconheceu as dificuldades em fazer um salão de livro. "Fazer um salão de livro é diferente de fazer um festival de cerveja, que é mais cômodo e fácil", disse, aproveitando para lembrar aos prefeitos, que a verba da educação pode ser destinada a um salão de livro porque é uma atividade que está dentro do processo educacional.

Encerrando a conversa com Ernâni Getirana, Cineas desejou êxito ao salão de Pedro II e afirmou: "Ao longo do prazo trará frutos extraordinários para a cidade".

Assista a entrevista na íntegra!

Marcelo Lopes
[email protected]