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Flávio Nogueria vota contra impeachment e Júlio Cèsar falta votação na Comissão

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Em relação a representatividade do Piauí na votação da Comissão Especial do impeachment na noite dessa segunda-feira (11), o deputado Flávio Nogueira (PDT) votou contra o processo e o deputado Júlio César Lima (PSD), presidente do PSd no Piauí e membro titular da Comissão, estava ausente e não participou da votação. Por 38 votos a 27, a comissão na Câmara dos Deputados aprovou o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) favorável à abertura do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT).

Flávio Nogueira ressaltou que o PDT votará a favor da legalidade e fez questão de ressaltar que há uma tentativa de golpe contra a presidente Dilma Rousseff, que iniciou ainda em abril de 2015. “Esse golpe tem um roteiro. Sabemos onde começou isso: nos Jardins (bairro Paulista), com ministros, advogados ligados ao PSDB como a professora Janaína e o ex-ministro Reale em um restaurante chamado Conspiratas. Tramavam ali, desde abril de 2015, a retirada de uma presidente que foi eleita pelo povo. E em agosto, iniciaram essa tentativa de golpe, mas nós do PDT vamos dizer não ao golpe”, frisou.

O resultado da votação na comissão deverá ser lido no plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (12) e publicado no "Diário Oficial da Câmara" amanhã (13).

Agora, o processo será votado pelos deputados no plenário da Câmara e precisa de no mínimo 342 votos dos 513 deputados para ser aprovado e depois ser submetido ao Senado, instância à qual cabe julgar a denúncia. A expectativa é de que a votação no plenário da Câmara comece na próxima sexta-feira (15) e leve três dias, terminando no domingo (17).

O PSD, que compõe a base do govenro Dilma e detém o Ministério das Cidades, sempre esteve dividido internamente. Durante uma votação, uma ala discursou contra o impeachment e outra a favor. O deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) falou pela parcela a favor e afirmou que não existe provas de que “Dilma é ladra”.

Já o deputado Marcos Montes (PSD-MG), favorável ao impedimento, acusou o governo de não conseguir se desvencilhar da "turma" do governo Lula.

 

Lyza Freitas (Com informações do G1)
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