Os manifestantes pró-Dilma Rousseff realizam ato na praça da Liberdade, Centro de Teresina, na tarde desse domingo (17), com um movimento "Fica, querida, volta, querido", se referindo à presidente Dilma e ao ex-presidente Lula. Cerca de 1 mil pessoas se encontram no local, segundo a organização. 

O grupo colocou um telão na praça e alterna entre acompanhar a votação e assistir a apresentações musicais de artistas. O grupo grita ainda "Não ao golpe!" e "Fora Cunha!" a cada voto contra o impeachment.  

O cantor Chagas Vale se apresentou cantando "Pra não dizer que não falei das flores", de Geraldo Vandré, que tornou-se um hino de resistência à ditadura militar no Brasil. Ele pediu que todos cantassem em voz alta acompanhando a música. 

José carvalho, um dos organizadores, disse que está confiante que o governo consiga o número mínimo de apoiadores e que as pessoas estão ocupando as ruas por não acreditar "nesse golpe". Ele informou que estão otimistas que o impeachment não será aprovado e que, se aprovado o impedimento, o grupo irá manter a vigília na praça. 

"Se o impechament for rejeitado,  o governo terá que fazer um novo pacto com os partidos e os movimentos sociais", declarou.

Laércio Maia, presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Piauí, segurava uma faixa que dizia "Não ao golpe" e disse defender o estado de direito, acreditando que a ação representa uma violação gravíssima do estado. O sindicato vai apresentar uma carta de intenções caso o impeachment não seja aprovado, à presidente Dilma e ao governador Wellington Dias. O objetivo é que o governo mude a postaura junto aos movimentos sindicais e sociais. 

O ato está sendo orgaizado pelo MST, pela CUT, pela UNE, pelo PCO, PCdoB e PT. Estão presentes o deputado estadual João de Deus (PT), a vereadora Rosário Bezerra (PT), o professor Wellington Soares e a presidente do PCO no Piauí, Lourdes Melo. 

 

Yala Sena (do local)
Maria Romero (da redação)
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