Neste 26 de abril, dia nacional de prevenção e combate à hipertensão arterial, o Notícia da Manhã abordou o assunto no quadro Saúde. A Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que 32 milhões de brasileiros não controlam a hipertensão, um cuidado que reduziria em 50% as mortes causadas por infarto e em até 60% as mortes por acidente vascular cerebral.

O telejornal recebeu no estúdio o médico cardiologista Elisiário Júnior, que fez um alerta: "Se medidas preventivas não forem feitas, em 2020 o Brasil será o país do mundo de maior mortalidade em doenças cardiovasculares". Também acrescentou que a hipertensão arterial é uma pandemia e a cada dois minutos morre um brasileiro vítima de doenças cardiovasculares.

Elisiário lembrou que 80% da população brasileira hipertensa negligencia o uso da medicação. "O abandono da medicação é o que há de mais grave", falou. O cardiologista ressaltou que o fato da hipertensão arterial não manisfestar sintoma dá idéia para o paciente que ela inexiste. "Uma vez diagnosticada a hipertensão tem que ter medidas de mudança de hábitos de vida. Uma atividade física adequada, a questão da alimentação é fundamental e, principalmente, o uso regular da medicação, que, inclusive, é disponível no sistema público de saúde", disse.

Segundo o especialista, só com uma aferição adequada da pressão arterial é possível fazer o diagnóstico da hipertensão e enfatizou que a mesma é uma doença silenciosa, portanto, na grande maioria das vezes não apresenta sintomas.

Elisiário orientou as pessoas a fazerem a aferição em um posto de saúde, em especial, aquelas com parente de primeiro grau hipertenso, pois segundo ele, tem herança genética.

O médico revelou ainda que até os 50 anos de idade a hipertensão arterial é mais prevalente em homens e que a partir dos 70, 65% da população torna-se hipertensa. "Vai aumentando sua incidência de acordo com a idade por conta do enrigecimento das artérias", explicou.

Assista na íntegra o quadro Saúde!

Marcelo Lopes
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