A sessão solene em comemoração ao Dia da Jornalista que aconteceu nesta quarta-feira (27) destacou a necessidade da valorização do profissional e de uma imprensa livre. O requerimento para a realização da sessão é de autoria do deputado Dr. Pessoa (PSD) e estavam presentes deputados, os jornalistas Amadeu Campos, o vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas do Piauí, Luís Carlos de Oliveira, além de representantes de portais, TVs e rádios.
O deputado lembrou que o Dia de Jornalista é, na verdade, comemorado em 7 abril, mas que a sessão que aconteceria nesse dia teve que ser adiada para hoje, por ele ter sido acometido por Chikungunya. A comemoração aconteceu no plenário da Assembleia Legislativa e contou com vários profissionais da área. O deputado ressaltou, inclusive, que ainda está se recuperando da doença e defendeu uma imrpensa livre. “Sem imprensa livre não existe democracia e quem tem medo da imprensa é porque deve. Não pode ter medo também do juiz Moro, nem da Odebrecht”.
Estavam compondo a mesa de honra o presidente da Casa, deputado Themístocles Filho (PMDB), o presidente da Fundação Antares, Humberto Coelho, assim como os jornalistas Cinthia Lages, Yala Sena, Amadeu Campos, Marcos Melo, Luís Carlos e Paulo Pincel, representando a assessoria da Assembleia.
O vice presidente do SINDJOR e também diretor da FENAJ, Luis Carlos, disse que hoje o jornalista não tem nada a comemorar e defendeu a realização de concurso público. Ele disse que nos últimos anos a categoria vem tendo um luta pela obrigatoriedade do diploma e defendeu o piso salarial nacional de 6 salários mínimos “Estamos na luta para que o Estado crie quadro de pessoal, para legalizar a categoria e também realizar concurso público nas instituições, como uma forma de o jornalista ter estabilidade e melhores condições de trabalho”.
Amadeu Campos agradeceu ao deputado Dr. Pessoa e ressaltou que não existe democracia sem o trabalho do jornalista, que é o profissional que dá voz aos que não têm vez.
Marcos Melo destacou em seu discurso o papel da imprensa, a valorização do profissional e disse: “É uma profissão linda na qual insisto, é para quem gosta e absolutamente não é para os fracos”.
O Dia do Jornalista foi instituído no Brasil no dia 7 de abril, em homenagem a João Batista Líbero Badaró, médico e jornalista, assassinado por inimigos políticos, em São Paulo, em 22 de novembro de 1830. O movimento popular gerado por sua morte levou à abdicação de D. Pedro I, no dia 7 de abril de 1831. Um século depois, em 1931, a data foi estabelecida como o "Dia do Jornalista".
A data, também, celebra a fundação da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), no Rio de Janeiro, em 1908.
Lyza Freitas
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