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Junior do MP3 diz que pré-candidatura vai até últimas instâncias no PT

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Foto: Wilson Filho

Ameaçado de ter sua pré-candidatura a prefeito de Teresina minada por uma coligação com o PTB, o professor e líder comunitário Francisco Chagas do Nascimento Júnior, o Junior do MP3, garantiu nesta terça-feira (3) que vai levar o desejo de disputar o Palácio da Cidade até as últimas instâncias dentro do PT. Entrevistado do Jornal do Piauí, ele disse que o partido precisa lançar um nome e buscar se fortalecer. 

"O PT não pode deixar de lançar sua candidatura. Vamos até os últimos momentos, até as últimas instâncias do partido. Temos que fortalecer o partido e não pessoas. O partido está precisando da militância, dos parlamentares, de uma candidatura  própria. O mais importante é ir para a rua e mostrar que o partido está vivo", justificou.

Segundo ele, apenas uma corrente está defendendo o aliança do PT com o PTB, que possui o jornalista Amadeu Campos como pré-candidato a prefeito. "O Partido dos Trabalhadores tem várias correntes e isso é um trabalho que estamos fazendo nos bastidores. Hoje nós contamos com o apoio de mais de 60% do diretório municipal, mas há uma corrente que defende uma aliança. A gente respeita", disse, afirmando que, se possível, buscará o apoio de partidos de esquerda como PCO e Psol.

"Se não der pra fazer uma aliança agora, tudo bem, cada partido precisa aparecer", comentou.

Ainda de acordo com Junior do MP3, o PT erra ao abdicar de uma candidatura própria para apoiar outro partido. "Nós que somos pré-candidato, achamos que a estratégia é errada quando você propõe uma aliança. O Partidos dos Trabalhadores nunca deixou de ter candidato em Teresina. Inclusive lançou candidato na época que achavam que petista era bicho papão, que comia gente. Hoje, que estamos com uma situação muito complicada, onde precisamos ir às ruas, dar a cara a tapa e mostrar nossos defeitos e qualidade, mostrar as coisas boas que o governo federal fez. A gente não pode se esquivar de fazer esse encontro da população com o PT", defende.

Para o pré-candidato, seu partido errou, mas também acertou. Junior criticou a postura do Judiciário brasileiro. "Somos a favor da Justiça. O que estiver errado tem que ser punido. Pode ser do PT, de qualquer P da vida. O PT não só acertou, mas também cometeu vários erros e está sendo punido. Essa punição tem que ser estendida para todos. Não podemos negar que temos um Judiciário partidário, que está querendo tirar a presidente Dilma e não consegue tirar o Cunha. A Justiça é partidária", concluiu.

Hérlon Moraes
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