Crianças que estudam em creches de áreas de assentamento da Capital estão recebendo doses de vitamina A. De acordo com o Ministério da Saúde, a ausência deste elemento nutritivo no organismo causa deficiências nutricionais, sendo inclusive, a principal causa de cegueira evitável.

A aplicação das doses segue até esta quarta-feira (25). No ano passado, mais de 10 mil crianças receberam a suplementação oral da vitamina, em Teresina.

Theonas Gomes, chefe do Núcleo de Alimentação e Nutrição da FMS, explica que o corpo humano não produz vitamina A. Dessa forma, necessitamos ingerir alimentos que contenham esse elemento nutritivo. O corpo pode armazenar essa vitamina no fígado, garantindo uma reserva, que será utilizada na medida da necessidade do organismo.

“Se essa reserva está reduzida e não ingerimos alimentos que contêm vitamina A suficiente para satisfazer as necessidades nutricionais do nosso corpo, ocorre a deficiência”, explica.

A deficiência de vitamina A (DVA) afeta, em nível mundial, aproximadamente 190 milhões de crianças em idade pré-escolar, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a DVA era considerada um problema de saúde pública, sobretudo na Região Nordeste.

A vitamina A é um micronutriente encontrado em fontes de origem animal (retinol) e vegetal (provitamina A). Entre os alimentos de origem animal, as principais fontes são: leite humano, fígado, gema de ovo e leite. A provitamina A é encontrada em vegetais folhosos verdes (como espinafre, couve, beldroega, bertalha e mostarda), vegetais amarelos (como abóbora e cenoura) e frutas amarelo-alaranjadas (como manga, caju, goiaba, mamão e caqui), além de óleos e frutas oleaginosas (buriti, pupunha, dendê e pequi) que são as mais ricas fontes de provitamina A. Um benefício das provitaminas é a conversão em vitamina A ativa e a ação como potentes antioxidantes.

 

Da Redação 
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