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Empresários de Barra Grande questionam aumento de 1200% em taxas

Cerca de 25 empresários do setor hoteleiro que estão investindo em novas construções se reuniram  na sede do Miniatério Público Federal em Parnaíba para denunciar o aumento de mais de 1200% nas taxas de ocupação que são cobradas pela secretaria do patrimônio da União, em valores que variam entre R$ 500 e R$ 800 mil.

Francisco Cerqueira é proprietário de um empreendimento na praia de Barra Grande há 28 anos ele conta que este ano está enfrentando dificuldades por conta das cobranças nas taxas de ocupação. "Toda vez que o Estado vem nos surpreende com alguma cobrança ou algo assim e dessa vez o susto foi esse imposto que subiu de 1000 a 1200% e pegou todos os empresários nessa crise financeira horrível e deixou todo mundo sem condições de pagar os impostos", afirmou o empresário.

A principal preocupação dos artistas e do setor é que onde antes era cobrado no setor principal da praia de Barra Grande cerca de R$ 14,90 pelo m² agora está sendo cobrado R$ 188 impossibilitando os pequenos empresários de investirem e se instalarem na praia. Para André Bahia, presidente do Sindicato da Construção Civil de Teresina essas taxas inviabilizarão as construções de novos empreendimentos no litoral do Piauí.

Barra Grande hoje abriga o maior potencial turístico do Estado.  As taxas de impostos do SPU para quem empreende aumentaram 10 vezes sem qualquer aviso prévio, explicação, e sem justificativas. O que a gente está reivindicando é que se coloquem aumentos lógicos, entro de uma carga tributária nacional que já é altíssima e de pouquíssimo apoio que os empreendedores tem pra fazer o sucesso que Barra Grande é hoje", pontuou.

A Superintendência do Patrimônio da União no Piauí explica que o último reajuste das taxas de ocupação aconteceu há cerca de seis anos e caso os empresários se sintam lezados com o aumento, podem procurar a sede do SPU em Parnaíba e pedir uma nova avaliação. "Ele apresenta o requerimento, as informações que a portaria requer, basta uma das informações,  e a gente analisa o pedido e se a reclamação tiver fundamento realmente a gente analisa a reclamação", pontuou, a superintendente Ana Célia.

Raydo Pereira
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