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Dia dos Namorados: Casal tatua símbolo do Tinder

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Eles não levavam a menor fé que as conversas iniciadas no Tinder virariam namoro, muito menos após o primeiro encontro rolar durante o Carnaval. Mas virou. E resolveram registrar na pele a improbabilidade: uma tatuagem do símbolo do aplicativo de relacionamento. Apesar disso, os mineiros Bianca Ribeiro e Alexandre de Andrade mantinham a prova de amor em sigilo. “Até hoje a gente nem postou no Facebook”, conta Bia.

Dentro da imagem do ícone do Tinder desenhada no braço, incluíram o número seis, com que esbarram a toda hora. O primeiro beijo? Dia seis de fevereiro. Pedido de namoro? Seis de março. A coincidência se tornou parte do relacionamento. E o casamento? No dia seis de junho. “Se isso acontecer algum dia, viu”, avisa Bia.

Os motivo que levaram os dois ao app são distintos. Ela estava de volta a Itamonte, cidade em que nasceu, mas já não conhecia ninguém. Ele estava pra baixo, após fazer uma cirurgia de apêndice. Tudo aconteceu no início de 2014 - o começo de ano e o Dia dos Namorados, que ocorre neste domingo (12), são os períodos em que os brasileiros mais recorrem ao Tinder.

“As pessoas quando se conhecem pela internet vão muito pela beleza, não pelo conteúdo da conversa. Às vezes a pessoa não é bonita, mas tem um papo legal, é gente boa”, comenta Bia, antes de rir por Alexandre perguntar se esse era o caso dele. “Não, não. De primeira, eu achei ele bonito. Aí ele contou que ele tocava numa banda e eu fui me interessando”, emendou.

Ainda que tenha rolado aquela atração mútua, nenhum dos dois estava inclinado a se enrolar de vez. “No primeiro momento, o intuito não era namorar. Era conhecer, ficar”, diz Bia. “Ainda mais porque quando eu o encontrei no Carnaval, ele estava tonto. Super bêbado”, lembra rindo, para contar em seguida que também estava. Alexandre compartilhava do prognóstico, que não era dos melhores: “A gente se conheceu pelo Tinder, no Carnaval... A possibilidade de um namoro desses ir para frente é de, sei lá, 20%, 10%.”

Eu, você, sem filho e dois cachorros...
Foi. Juntos há dois anos e três meses, moram com os cachorros Cocada e Bartolomeu. Em agosto do ano passado, começaram a buscar algo que simbolizasse a situação, que tinha tudo pra dar certo mas não deu. “Eu sempre tive dedo podre para namorado. Foi a primeira vez que tenho um namorado de quem toda a minha família gosta”, conta Bia, que já tivera outros três relacionamentos sérios.

Em meio à procura, toparam com a notícia do casal Luana Jahnke e Rodrigo Zanotta, do Rio Grande do Sul. Os gaúchos também encontraram um ao outro no Tinder e celebraram a união com uma tatuagem do aplicativo. Para evitar a onda de memes que atingiu Luana e Zanotta, a dupla mineira evita expor a tatuagem. “A gente nem postou na internet”, diz Bia.

Eles até pensam em casamento, mas ainda como um plano distante. “Eu não acho que precise casar para ficar junto”, diz Bia. “A gente já divide tudo. Isso já é casamento”, comenta Alexandre. Apesar de não descartarem subir ao altar, os dois são pragmáticos e até já pensaram no que fazer caso terminem.

Se não der certo, é só cobrir a tatuagem
“A tatuagem é pensada mais ou menos nisso”, diz Alexandre, revelando a estratégia: “Ela não tem contorno”. “Então tem como cobrir”, completa Bia, lembrando que a operação de acobertamento seria facilitada pelo número seis não ser pintado.

Em seguida, tira onda. “Quer dizer, eu não preciso cobrir, já que faço aniversário dia seis”, diz ela rindo. “O meu já complica, vou falar que é machucado’”, responde Alexandre.

Fonte: G1

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