Cidadeverde.com

Marinalva ameaça processo por Censo do TJ excluir união homoafetiva

Imprimir

Uma das diretoras do Grupo Matizes, Marinavla Santana, vai entrar na justiça contra a empresa que realiza o Censo Cadastral Previdenciário do Tribunal de Justiça do Piauí. Isso porque ela alega que não conseguiu colocar sua companheira como dependente mesmo com documentação de união estável reconhecida pela justiça. Ela classifica o ato como preconceito.

De acordo com Marinalva, uma das primeiras mulheres a ter reconhecido o casamento no Piauí, a sua companheira com quem vive há mais de 10 anos consta como dependente em plano de saúde e em demais documentos, inclusive no último cadastramento feito pelo TJ. “Mas agora não aceitou e não sei porque. Foi uma empresa contratada a peso de ouro”, destaca.

Marinalva explica que levou escritura de união estável, sentença de adoção da filha, carteiras do IAPEP na qual a companheira consta como dependente, bem como uma ficha interna do TJ que atesta a união, mas não conseguiu fazer o novo cadastro.

“Ela está lá como minha companheira, levei carteira do IMPT, que ela é servidora do IPMT, onde eu estou lá como companheira dela e eles não aceitam. Recusam a me aceitar como companheira para fins previdenciários porque dizem que eu tenho que ter uma decisão judicial”, destaca.

A servidora alega que vai recorrer à justiça e vai processar a empresa por não ter aceito a sua documentação. “Eu vou ser cadastrada e só vai entrar como dependente a minha filha e não a minha companheira? Vamos fazer 10 anos de união estável e ela vai ficar desamparada se eu morrer?”, questiona.

 

Flash de Yala Sena
Redação: Diego Iglesias
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais