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Delegacia Geral irá registrar BOs por paralisação dos policiais

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Os policiais civis paralisaram suas atividades por 72 horas a partir desta segunda(20) e o delegado geral da Polícia Civil, Riedel Batista, informou que dez equipes farão o trabalho dos distritos na Delegacia Geral, na praça Saraiva, Centro de Teresina. 

"As equipes estarão à disposição da comunidade para registrar boletim de ocorrências", declarou Riedel Batista. 

Segundo Riedel, às 11 horas, representantes do movimento deverão se reunir com o secretário de Segurança, Fábio Abreu, na sede da Secretaria.

A categoria alega o descumprimento do acordo feito com o governo do Estado no ano passado em vários pontos, dentre eles o reajuste salarial no triênio 2016 a 2018. Por conta da paralisação, crimes como ameaça, injúria, calúnia, tráfico de drogas e lesão corporal não serão investigados. A Central de Flagrantes de Teresina será um dos locais mais atingidos com o movimento.

Os policiais querem ainda do governo, a proposta de normatização, em lei, das gratificações no âmbito da Polícia Civil e o tratamento isonômico aos cargos da polícia técnico-científica e, ainda, a discussão sobre a relação entre o maior e o menor salário da carreira da Polícia Civi, como o de delegado.  

Em reunião realizada entre representantes da secretaria estadual de Segurança e os policiais civis, ficou acertado que o secretário de Segurança, Fábio Abreu, irá encaminhar ainda hoje as reivindicações da categoria para a equipe econômica do governo do Estado para ver a viabilidade de uma contraproposta.

O delegado geral Riedel Batista, que participou do encontro, afirmou em entrevista ao Jornal do Piauí, que doze das treze pautas de  reclamação da greve anterior da categoria, ficou faltando o governo cumprir apenas uma.  

“É ponto da relação entre o maior e o menor salário da Polícia Civil. É um tema que demanda muita discussão jurídica ainda. Não é período ideal para  reinvidicação salarial, por conta da crise financeira do país. Mas os encaminhamentos serão levados ao governo e a situação será analisada”, disse Riedel. 


Caroline Oliveira
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