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Presos queimam colchões e pelo menos 10 fogem em nova rebelião na Custódia

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Atualizada às 17h20

Um preso, conhecido como "Júnior Topeira", foi morto durante a rebelião na Casa de Custódia, iniciada na tarde deste domingo (26). O detento estava no Pavilhão D e foi assassinado com uma perfuração nas costas, pelos companheiros de cela.

Uma fonte de dentro do presídio, que prefere não se identificar, informou ao Cidadeverde.com que, após a morte do detento, os presos dos demais pavilhões decidiram participar do movimento, inflamando ainda mais o caos. Eles teriam divulgado a informação de que Júnior Topeira foi morto pela polícia, durante a tentativa de evitar sua fuga. 

A rebelião dos presos na Casa de Custódia teve início quando foi abortada a fuga de mais de 50 homens, após pelo menos 10 fugirem por um buraco na parede. A situação foi controlada depois da chegada dos reforços do Bope, Força Tática, Rone, Choque e demais grupos especiais da Polícia Militar. 

A vistoria realizada pelo reforço policial apreendeu vários vergalhões e espetos que os presos retiram da estrutura da penitenciária e usam como armas em momentos como esses. Para controlar a rebelião, a polícia usou armas de efeito não letal. 

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Cerca de 100 presos estão em rebelião, neste momento, na Casa de Custódia. A Força Tática da Polícia Militar e o Bope foram acionados e estão no local para controlar o movimento. Segundo informações colhidas pelo Cidadeverde.com, pelo menos 10 presos do Pavilhão D conseguiram fugir do local.

"Os presos do Pavilhão D aproveitaram o momento de distração do sentinela e pelo menos 10 fugiram por um buraco na parede. Mas a fila para fugir era de mais de 50. Quando o sentinela viu, conseguiu impedir que esses outros presos fugissem. Por isso, o pavilhão inflamou", explicou uma fonte de dentro do presídio.

Os detentos que não conseguiram empreender fuga iniciaram uma série de ações de rebeldia e colocaram fogo nos colchões em frente à entrada do pavilhão D. As portas das celas foram quebradas. 

O Pavilhão D tem cerca de 100 presos. Os demais pavilhões da Casa de Custódia não participam do movimento. O diretor do presídio, capitão Dênio Marinho, chegou ao local por volta das 14h50 para tentar reverter a situação.

 

Jordana Cury
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