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Perícia acredita que Corolla estava acima da velocidade permitida

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Os peritos criminais Carlos Belfort e Rawlinson Ibiapina adiantaram em entrevista ao Jornal do Piauí nesta quarta-feira (29) que o Corolla conduzido por Moaci Moura Júnior, 27 anos, no último domingo (26), estava acima do limite de velocidade permitido na Avenida Miguel Rosa. Na data, um grave acidente deixou morto o jovem professor Bruno Queiroz e gravemente feridos seu irmão, o produtor Cultural Francisco das Chagas Junior e o jornalista Jader Damasceno.

"O olho humano é um instrumento de medição, mas muito impreciso. Seria imprudente afirmar algo agora, mas pelas imagens acreditamos que ele estava sim acima da velocidade permitida da via, que é uma via arterial e tem como máxima 60 km/h. Agora a velocidade exata é uma coisa que ainda vamos analisar por meio da perícia", declarou Belfort. 

Rawlinson comentou ainda que será feita uma análise minuciosa no veículo, no velocímetro e no grau de deformação dos dois carros envolvidos no acidente. Na colisão, o Corolla atingiu lateralmente um Fusca conduzido por Bruno. 

"Somente com a análise das imagens, é possível ver a velocidade, recriando exatamente o que aconteceu, no horário exato. Esse tipo de trabalho já foi realizado no estado. Recebemos três imagens de duas câmeras da região do local do acidente. Recebemos junto com as requisições. Além disso, haverá a análise do veículo e do velocímetro, algo que ainda não havia sido feito no Piauí, só internacionalmente. Hoje à tarde, uma equipe da Ufpi e mais dois colegas do instituto de criminalística vão remover velocímentro. A interação do ponteiro com o velocímentro indica a velocidade, mas o local onde ele trava não é necessariamente a velocidade em que estava", informou. 

Eles explicaram ainda que receberam mais de uma hora de imagens, o que vai permitir aos peritos determinar se algum dos condutores invadiram ou não um sinal vermelho. 

"Uma análise com lapso temporal maior permite ver mais indicativos, para saber se os sinais estavam abertos, porque os sinais em si não é possível ver nos vídeos. A mudança de variação, o comportamento dos veículos, tudo isso permite rever toda a dinâmica do movimento antes da colisão", informou.

 

Maria Romero com informações do Jornal do Piauí
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