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Rodrigo Maia, do DEM, é eleito presidente da Câmara dos Deputados com 285 votos

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A votação na Câmara Federal encerrou a meia noite e 12 minutos desta quarta-feira (13) após o segundo turno das eleições. O mais votado foi o deputado federal, Rodrigo Maia (DEM/RJ) que obteve 285 votos. O candidato Rogério Rosso (PSD/DF) teve 170 votos. Cinco deputados votaram nulo.  

A eleição será para um "mandato-tampão", motivada pela renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Casa na semana passada.

No discurso logo antes da votação no segundo turno, Rodrigo Maia foi aplaudido ao defender que, caso eleito, governará junto com os outros 512 parlamentares:

“Podem ter certeza: se eu sentar naquela cadeira, serei um de 513. Vamos governar essa casa juntos”.

Maia defendeu também o fim do "império dos líderes" e que se dê mais espaço aos demais parlamentares.

“Nós vamos devolver o plenário à sua soberania. Nosso voto hoje tem veto porque poucos decidem pela gente. É melhor votar com calma, mas votar a matéria de forma correta. É o que cada um de nós quer, e vamos trabalhar para acabar com o império dos lideres. Eles são fundamentais, mas não são os únicos com direito a palavra”.

Ele disse ainda que quer fazer com que os deputados voltem a se orgulhar da profissão que escolheram, e que, para isso, é preciso uma Câmara forte.

Maia ressaltou ainda que foi criticado por ter interlocução com os partidos de esquerda, mas defendeu uma oposição forte para fiscalizar o governo que apóia.

“Quem quer calar a oposição não quer democracia. Queremos uma oposição forte ao nosso governo, que vai nos ajudar a enxergar os nossos erros”, afirmou.

Antes da votação Rogério Rosso (PSD-DF) convidou Rodrigo Maia para lhe dar um abraço.

"Qualquer que seja o vencedor, no segundo depois da eleição, que a gente possa recomeçar a história dessa Câmara dos Deputados", disse

Atualizada às 22h18

O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi o primeiro a falar na tribuna após o anúncio da votação para o segundo turno da eleição para presidência da Câmara.

"É preciso perseguir uma boa governança. Palavra empenhada é palavra cumprida. Essa é a essência do parlamento", afirmou. O candidato ainda citou o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB). Maia ultrapassou os 10 minutos, teve o microfone cortado, pediu desculpas e votos aos deputados presentes.

 
Sem voz, Rogério Rosso (PSD-DF) falou sobre as horas que se dedicou à campanha e disse que "não pretende inventar a roda, mas trabalhar com simplicidade e estabilidade". "Independente de quem vença, a foto que nós temos que tirar aqui, de todos os candidatos e candidatas, é uma foto de mãos dadas para dizer que a partir de agora começa uma nova Câmara dos Deputados", afirmou. Rosso ainda prometeu integrar as diferentes frentes parlamentares da casa, como a bancada feminina.

Atualizada às 21h50

O presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), anunciou o segundo turno das eleições na Câmara Federal. 

Rodrigo Maia (DEM-RJ) obteve 120 votos e é o mais votado. Rogério Rosso (PSD-DF) teve 106 votos e Marcelo Castro (PMDB) teve 70 votos. Os dois seguirão para o segundo turno.

A votação durou bem menos tempo que o esperado, 34 minutos. Havia a expectativa de que os deputados demorassem uma hora e meia para votar.

O presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão, suspende a sessão por uma hora para a realização do segundo turno.

Agora, os dois candidatos que foram para o segundo turno - Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Rogério Rosso (PSD-DF) - têm uma hora para conquistar novos votos, enquanto a sessão não é retomada para a realização do segundo turno.

Veja votação: 

 

Atualizada às 21h29

 

Após o discurso de todos os candidatos, o Plenário começou a votação nominal e secreta para o cargo de presidente da Câmara dos Deputados em vaga aberta com a renúncia do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência. O eleito cumprirá mandato até fevereiro de 2017. A votação teve ínicio às 21h12. 

Em 1º turno, o candidato precisa da maioria absoluta dos votos (ou seja, se 480 deputados votarem, bastam 241 votos para vencer). Se ninguém obtiver maioria absoluta no primeiro turno, os dois candidatos mais votados vão para o segundo turno, e, nessa hipótese, vencerá quem tiver mais votos.

No momento, há 469 deputados presentes na sessão.

Há 14 urnas disponíveis para voto. A expectativa é de que o processo de votação dure cerca de uma hora e meia.

Bancada do PSOL leva girassóis para a Câmara dos Deputados durante a votação

Atualizada às 21h22

Penúltimo candidato a discursar, o deputado Esperidião Amin (PP-SC) disse que próximo presidente eleito da Câmara dos Deputados não vai cumprir um mandato e sim uma missão em um dos momentos mais difíceis da história brasileira.

Comentando as crises social, política e econômica, Amin ressaltou que, além do desafio da urna, o próximo presidente precisa reestabelecer o crescimento, o respeito e a moral nas grandes e pequenas coisas da vida.

“Hoje vamos ter uma oportunidade singular de concluir essa eleição sendo menos partidos e mais unidos. E o que nos une é o desafio de devolver ao povo um parlamento que nos orgulhe, sobre o qual o povo possa dizer: ‘vocês me representam’”, afirmou.

O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) afirmou que, caso eleito presidente da Câmara, sua plataforma de trabalho será cumprir a Constituição; respeitar as instituições; honrar a atividade parlamentar; e integrar as frentes parlamentares.

Segundo Rosso, qualquer um que seja eleito presidente precisa garantir a governabilidade e a estabilidade do governo do presidente da República interino, Michel Temer. “Fico pensativo quando se fala em golpe. Cumprir a Constituição não é golpe e é isso que temos de fazer.” O deputado afirmou que quem for eleito tem obrigação constitucional de colocar em votação as matérias de interesse do País.

Atualizada às 20h28

O deputado Marcelo Castro (PMDB) foi o décimo a falar. Em seu discurso defendeu a harmonia entre os poderes. "A civilização não construiu nada melhor que a nossa velha e boa democracia, que tem defeitos e deficiências. A democracia não conseguiu nada mais funcional que a divisão dos poderes. A tripartição é engenhosa e só funciona bem se houver o equilibrio entre os poderes, se houver uma equipotência", declarou.

"Nos últimos séculos toda a história da humanindade tem sido na tripartição dos poderes. Temos que ter cuidado para que poderes não avançem sobre o Legislativo, que está desarmado. Aqui estamos nós para dizer que esse poder precisa cada dia mais da nossa participação para ser soberano, altivo e jamais submisso a qualquer poder", continuou.

Castro disse ainda que o Legislativo é o mais legitimo poder que existe e elogiou os colegas. "Olho para os 513 deputados e vejo 204 milhões de brasileiros, o poder do povo. É isso que queremos. A nossa história vocês conhecem. Nunca baixei a cabeça, nunca estive indeciso, sempre tive um lado e o nosso lado é trabalhar pela harmonia dos poderes", defendeu.

O deputado piauiense disse ainda que não vai admitir que as prerrogativas do Legislativo sejam esquecidas por interferências externas. "Eu sentado naquela cadeira não vou deixar que nenhuma de nossas prerrogativas sejam feridas. Eu sentado ali teremos diálogo e ninguém será discriminado. Não tomarei decisão autoritária e trabalhei pela harmonia. Precisamos que respeitemos os outros poderes e eles a nós. Precisamos das sandálias da humildade", declarou.

Aplaudido, Castro citou também o episódio quando foi relator da Reforma Política, onde exemplificou a tomada de decisões de forma unilateral. "Interferiram porque alguns queriam a reforma para si. Não é isso que o Brasil espera de nós", concluiu.

Luis Macedo / Câmara dos Deputados

Atualizada às 8h25

Nono candidato à Presidência da Câmara a discursar, o deputado Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO) destacou seus 25 anos de vida pública e pediu votos principalmente para a bancada feminina e para parlamentares que, como ele, estão no primeiro mandato.

Gaguim destacou que o futuro presidente tem que atuar como um juiz, imparcial, e priorizar a população menos favorecida e o desenvolvimento e a produtividade.

“Quero pedir o apoio da bancada feminina. Falam que existem 3 poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário. Mas eu coloco dois poderes acima desses – primeiro o poder de Deus e depois o poder dessas mulheres do meu Brasil”, disse o parlamentar.

O deputado Carlos Manato (SD-ES) disse que, se for eleito presidente da Câmara, vai trabalhar em Brasília de segunda a sexta-feira. As segundas e sextas serão dedicadas a receber representantes da sociedade; os demais dias, às sessões plenárias e outros assuntos parlamentares.

“Não ouvi até agora o compromisso pessoal dos demais candidatos à presidência de trabalhar mais. Querem pegar avião da FAB [Força Aérea Brasileira] na terça-feira, ficar no ‘lero-lero’ e voltar na mesma aeronave na quinta. Eu não. Segunda e sexta, eu vou vir trabalhar, receber o povo. De terça a quinta, receberei os deputados federais”, afirmou.

O deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) defendeu a reconstrução da importância da Câmara dos Deputados perante a sociedade. “Vejo com preocupação que parte da sociedade não acredita na politica para construirmos uma nação mais digna e justa. Precisamos reverter essa percepção, porque não podemos ter dúvida que a política é o caminho e fora dela não há solução.”

Atualizada às 19h59

A deputada Luiza Erundina (Psol-SP) ressaltou que é necessário uma nova Câmara para um novo tempo. Segundo ela, esse é um momento histórico para o Parlamento fazer justiça com as mulheres no Brasil, que nunca comandaram uma das Casas (Câmara ou Senado) devido à baixa representação.

“Além de injusta, essa situação ajuda a degradar a imagem do Brasil no cenário internacional. Represento também as mulheres e as frentes progressistas que resistem ao atraso e ao conservadorismo que pretende ameaçar conquistas democráticas”, afirmou. Ela também criticou o impeachment de Dilma Rousseff.

Erundina prometeu, se eleita, uma “mudança radical” na conduta da Casa. “Na nossa presidência, o povo ocupará o lugar que lhe cabe na sua Casa, sem grades e outros obstáculos para que eles possam pressionar pacificamente pelas propostas”, observou.

Atualizada às 19h47

Cristiane Brasil (RJ) defendeu o equilíbrio como a palavra de ordem da Casa. “Devemos equilibrar o diálogo entre oposição e situação. Devemos equilibrar nossas posições para ajudar o Brasil a voltar a crescer. Esse é o verdadeiro motivo de lançar minha candidatura”, disse ela.

A deputada destacou ainda que representa as novas lideranças da política e que não tem pretensão de fazer tudo sozinha.

Luis Macedo / Câmara dos Deputados

Atualizada às 19h44

Candidato à presidência da Câmara, o deputado Giacobo (PR-PR) fez questão de destacar em seu discurso que, desde maio deste ano, assumiu o comando das votações em Plenário. Ele é o atual 2º vice-presidente da Câmara e conduziu grande parte das sessões depois do afastamento de Eduardo Cunha.

“Agradeço a todos pelo apoio que recebi desde maio, quando dirigi grande parte das sessões nas quais votamos importantíssimas matérias. Não fosse a vontade de servir ao País de todos os pares, não teríamos avançado tanto”, afirmou.

Atualizada às 19h36

O deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) reconheceu, há pouco, que não deverá ganhar a eleição para a presidência. "Me inscrevi na disputa como o maratonista que deseja correr, mas sabe que pode chegar em último e penúltimo, mas é incompreensível não participar.”

Atualizada às 19h30

O deputado Evair Vieira de Melo (PV-ES) disse que as decisões tomadas na Câmara devem tomar como pauta a sustentabilidade.

“O povo é o legislador supremo, criticando, aplaudindo e opinando sobre as decisões dos legisladores”, afirmou, lembrando que a Casa está marcada por escândalos e que o momento pede o “abandono de ideias retrógradas e da cultura medieval”.

Vieira de Melo listou a imparcialidade como uma das virtudes do novo presidente, que deverá ser capaz de comandar a Câmara com independência e bom senso. “O presidente deve respeitar a todos, maioria e minoria”, disse.

O deputado reforçou que a Câmara deve se pautar por premissas como transparência na gestão de contas e combate à corrupção.

Atualizada às 19h24

Primero a discursar em Plenário, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) – um dos 14 candidatos à Presidência da Câmara dos Deputados –, destacou sua biografia e se disse pronto para assumir o comando da Casa. “Ofereço a dimensão da experiência que acumulei em quase 20 anos aqui dentro e a correção pela qual pautei minha vida pública”, disse Maia.

Citando a crise econômica que atinge o País e a crise política por que passa o Parlamento, o deputado afirmou as repúblicas nunca se consolidam sem a força dos parlamentos.

Gustavo Lima / Câmara dos Deputados

“Quando a Câmara é atacada ou mal defendida , é cada um dos nossos mandato que atacam”, disse Maia. “Sei que estou pronto para navegar nessa tormenta, que passará. A Câmara, o Congresso e o Brasil são maiores que qualquer crise”, finalizou.

Maia ainda citou o exemplo de ex-presidentes da Câmara, como Ulysses Guimarães, Ibsen Pinheiro, Aécio Neves e Luis Eduardo Magalhães para reforçar como pretende pautar seu mandato, caso seja eleito. “É preciso resgatar os bons modos de fazer política. Palavra empenhada é palavra cumprida”.

“O papel do presidente é buscar consenso, mas quando isso não é possível cabe ao presidente usar a chave da democracia”, disse Maia, citando o ex-presidente da Casa, Luis Eduardo Magalhães.

Atualizada às 19h

A ordem do dia teve início às 18h30, após ter sido atingido o quórum de 257 deputados. A expectativa é que o novo presidente da Câmara seja conhecido na madrugada de quinta-feira (14). O presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, fez um discurso de despedida da função antes do início da eleição do novo presidente da Casa, que vai ocupar o cargo após a renúncia de Eduardo Cunha.

Maranhão enfatizou que sai da presidência sem mágoas e rancores e que tem a consciência tranquila. O deputado enfatizou que continuará no exercício da 1ª vice-presidência e desejou sucesso ao próximo presidente da Câmara.

“Cheguei à presidência há cerca de dois meses, de forma inesperada e não desejada. Estávamos vivendo um momento difícil para o País. A minha postura, desde o inicio, foi de exercer a interinidade com honestidade e honradez”, declarou Maranhão, que assumiu o comando da Câmara depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) afastou Cunha do cargo.

“A história não traz respostas prontas, não se faz de momentos e do agora, mas de documentos e memórias. Saberei esperar o julgamento frio dos dias que virão”, afirmou.

Matéria original

A votação para a escolha do novo presidente da Câmara dos Deputados ocorrerá às 17h30 desta quarta-feira (13). O horário foi alterado por duas vezes. Em um primeiro momento, a votação estava marcada para às 16h e, posteriormente, foi adiada para ocorrer a partir das 19h. A informação do novo horário foi divulgada pela Secretaria-Geral da Mesa.  No entanto, poderá ocorrer  atraso no início da votação. 

Com a antecipação, não será mais possível registrar ou cancelar candidaturas. 

Ao todo, 14 deputados disputam o cargo de presidente da Câmara. São eles: Carlos Gaguim (PTN-TO), Carlos Manato (SD-ES), Cristiane Brasil (PTB-RJ), Esperidião Amin (PP-SC),Evair Melo (PV-ES), Fábio Ramalho (PMDB-MG),Fernando Giacobo (PR-PR), Gilberto Nascimento (PSC-SP),Luiza Erundina (PSOL-SP),Marcelo Castro (PMDB-PI),Miro Teixeira (Rede-RJ), Orlando Silva (PCdoB-SP), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Rogério Rosso (PSD-DF).

Inicialmente, 17 nomes estavam na disputa pelo comando da Casa. Hoje, desistiram de concorrer os deputados Maria do Rosário (PT-RS), Beto Mansur (PRB-SP) e Fausto Pinato (PP-SP). O deputado Julio Delgado (PSB) também retirou o nome da votação. 

O primeiro adiamento permitia que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) prossiga com a reunião que debate recurso do presidente afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e para que os partidos possam ter mais tempo para negociar apoios aos candidatos à presidência da Câmara. A decisão de passar a sessão para 19h gerou protestos e, por isso, alguns líderes se dirigiram ao gabinete do presidente interino, Waldir Maranhão (PP-MA) para exigir que reconsiderasse.  Maranhão voltou atrás e antecipou a eleição. 

Processo eleitoral

Cada candidato terá 10 minutos para defender suas propostas no Plenário, na ordem do sorteio realizado no início da tarde. O primeiro candidato a falar será Rodrigo Maia (DEM-RJ). Em seguida, discursam Evair Vieira de Melo (PV-ES), Giacobo (PR-PR), Cristiane Brasil (PTB-RJ), Luiza Erundina (PSOL-SP), Fábio Ramalho (PMDB-MG), Carlos Manato (SD-ES), Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO), Marcelo Castro (PMDB-PI), Rogerio Rosso (PSD-DF), Gilberto Nascimento (PSC-SP), Esperidião Amin (PP-SC) e Orlando Silva (PCdoB-SP).Depois disso, terá início o processo de escolha do novo presidente, por meio de votação secreta, registrada nas urnas eletrônicas instaladas no Plenário. Se nenhum deputado obtiver a maioria dos votos dos deputados presentes no primeiro turno, o segundo turno entre os dois mais bem votados acontecerá uma hora depois do encerramento da primeira votação, e cada candidato terá novamente 10 minutos para falar. Então, quem tiver maior número de votos será eleito.

Em caso de empate, será eleito o candidato mais idoso dentre os de maior número de legislaturas na Casa.

 

Veja quem são os deputados que permanecem concorrendo à presidência:

Carlos Gaguim (PTN-TO): administrador, tem 55 anos e também está no primeiro mandato. Foi vereador e deputado estadual no Tocantins. Governou o estado após a cassação do então governador Marcelo Miranda e do vice Paulo Sidnei pelo TSE, em 2009.

Carlos Manato (SD-ES): médico, tem 58 anos e está no quarto mandato na Câmara. É o atual corregedor da Casa e já ocupou cargos de suplente na Mesa Diretora.

Cristiane Brasil (PTB-RJ): advogada e filha do delator do mensalão Roberto Jefferson. Está no primeito mandato na Câmara.

Esperidião Amin (PP-SC): advogado e administrador, tem 68 anos e exerce o terceiro mandato de deputado federal. Foi governador de Santa Catarina por duas vezes e senador pelo mesmo estado em 1991. Amin foi prefeito de Florianópolis durante dois mandatos, em 1975 e 1989.

Evair Melo (PV-ES): administrador de empresas, estreou na Câmara na eleição de 2014. Atualmente, é um dos vice-líderes do PV na Casa.

– Fábio Ramalho (PMDB-MG): empresário, está no terceiro mandato consecutivo na Câmara. Ele já foi prefeito do município de Malacacheta (MG), entre 1997 e 2004.

Fernando Giacobo (PR-PR): segundo vice-presidente da Câmara. Foi eleito deputado federal pela primeira vez em 2002, pelo PPS, e reeleito em 2006, pelo PL (hoje PR). Nas últimas eleições, em 2014, teve 144 mil votos.

Gilberto Nascimento (PSC-SP): advogado, ex-delegado da Polícia Civil de São Paulo. Está no segundo mandato como deputado federal.

Luiza Erundina (PSOL-SP): assistente social, ela foi a primeira prefeita mulher da cidade de São Paulo. Erundina está no quinto mandato na Câmara dos Deputados.

Marcelo Castro (PMDB-PI): médico, 66 anos, foi ministro da Saúde do governo da presidente afastada, Dilma Rousseff. Como deputado, está no quinto mandato.

Miro Teixeira (Rede-RJ): jornalista e advogado, é o decano da Câmara dos Deputados e cumpre o 11º mandato como deputado federal. Foi parlamentar Constituinte e ministro das Comunicações no primeiro ano do primeiro governo do presidente Lula.

Orlando Silva (PCdoB-SP): ex-ministro do Esporte, está no primeiro mandato como deputado federal. Ele deixou o governo Dilma Rousseff sob suspeita de envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro público. É integrante da nova oposição da Câmara.

Rodrigo Maia (DEM-RJ): Bancário, Rodrigo Maia tem 46 anos e chegou a ser cotado para liderar o bloco do governo do presidente em exercício Michel Temer. Deputado federal desde 1999, Maia está em seu quinto mandato consecutivo. É filho do ex-deputado federal e ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia.

Rogério Rosso (PSD-DF): aliado de Cunha, foi presidente da comissão especial do impeachment na Câmara dos Deputados.


Carlienne Carpaso, Hérlon Moraes e Yala Sena (Com informações da Câmara, G1 e Correio Web)
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