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Presidente da Fifa, Infantino pode ser investigado e afastado do cargo

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Gianni Infantino, presidente da Fifa, será entrevistado pelo Comitê de Ética da entidade sob alegações de quebra do código de conduta.

Por um possível conflito de interesses em sua relação com a Rússia e o Qatar, preenchimento de cargos e gastos indevidos, o mandatário pode ser suspenso do seu posto por 90 dias.

De acordo com a BBC, Infantino foi acusado anonimamente por um funcionário da Fifa de ter utilizado aeronaves privadas durante uma viagem às sedes da Copa de 2018 e 2022, Rússia e Qatar, respectivamente. Junto com outros dirigentes, Infantino teria tido o voo de ida organizado pelos russos, enquanto o país árabe tomou conta do retorno à Suíça.

A defesa do presidente, no entanto, alega que a viagem não foi uma quebra do código de ética da entidade. Haja visto que foi um acordo privado com uma família amiga, sem nenhuma relação com o futebol.

Outras suspeitas recaem sobre o mandatário. Como o preenchimento de altos cargos da entidade sem checar a elegibilidade das pessoas ao cargo, como a secretária-geral da Fifa Fatma Samoura.

Por fim, também afirmam que Infantino teria realizado gastos indevidos com o dinheiro da Fifa - como com colchões, flores, máquinas de exercício e roupas pessoais.

Roberto Torres, investigador do Comitê de Ética, deve se encontrar com o mandatário para realizar um inquérito preliminar. Se encontrar evidências suficientes, uma investigação pode ser instaurada e o presidente deixará o posto por três meses.


Fonte: Terra

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