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Salve Rainha: juiza vai analisar novo pedido de prisão preventiva de suspeito de matar irmãos

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A juiza da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Maria Zilnar Coutinho Leal, informou nesta quarta-feira (10) que ainda vai analisar o pedido de prisão preventiva contra o estudante Moaci Moura da Silva Júnior. Ele é suspeito de homicídio doloso após grave acidente de trânsito que matou Francisco das Chagas Júnior, seu irmão Bruno Queiroz e deixou gravemente ferido Jader Damasceno. 

"Foi protocolado o pedido de prisão preventiva e ainda vamos analisar esse pedido, com base no que foi apresentado pelo promotor no pedido", declarou a juiza. 

O juiz Luiz de Moura Correia, da Central de Inquéritos de Teresina, negou o primeiro pedido de prisão preventiva feito pelo promotor Ubiraci Rocha contra Moaci no último dia 3. 

Segundo Rocha, o pedido se baseia no fato de que Moaci responde por homicídio doloso, quando há intenção de matar. A nova solicitação foi apresentada ontem (9). 

“Ninguém há de negar que esse foi um crime, nós temos que falar em crime. O que  houve não foi acidente.  O carro, se conduzido com imprudência, é como se fosse qualquer arma, como uma faca,revólver, e, dependendo da circunstância, pode ser uma arma letal.  O MP lastreia seu pedido também com base na inquietação social, do clamor publico. A sociedade ficou comovida com esse caso”, explicou o promotor. 

A juiza comentou ainda que não há a garantia de que Moaci será julgado pelo tribunal do júri. 

"Ele primeiro deverá ser citado e terá um prazo de 10 dias para se defender. Após analise da defesa, haverá agendamento da audiência para ouvirmos as testemunhas do MP e também aquelas arroladas pela defesa.  Não dá para saber se ele vai ao tribunal do júri, somente após análise de todas as provas apresentadas", informou.

Acidente

O acidente que lesionou o jornalista aconteceu no dia 26 de junho quando os três amigos deixavam o Parque da Cidadania no Fusca pertencente a Bruno. O carro em que estavam foi atingido violentamente por um Corolla que trafegava a 100 km/h, segundo a perícia realizada, na avenida Miguel Rosa, Centro da capital. Bruno morreu no local, o irmão resistiu por quatro dias, mas moreeu no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

O motorista apontado como causador da colisão, Moaci de Moura Junior, pagou fiança de R$ 7 mil e foi liberado na manhã seguinte ao acidente. Ele responde em liberdade, mas inquérito policial e Ministério Público entendem que o rapaz deve responde por duplo homicídio doloso, quando há intenção de matar. Além da alta velocidade, o rapaz apresentava embriaguez aguda no momento da colisão, invadiu o sinal vermelho, não prestou socorro e tentou fugir do local do crime. O caso será julgado pelo tribunal do júri. 

 

Maria Romero
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