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Paralimpíada começa hoje; Brasil tem meta ambiciosa

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Os Jogos Paralímpicos do Rio-2016 começam nesta quarta-feira, a partir das 18h15 (de Brasília), com a cerimônia de abertura no Maracanã, que terá a participação de nomes como Maria Rita, Vik Muniz, Diogo Nogueira e Guto Lacaz. A expectativa pela competição cresceu bastante com o sucesso dos Jogos Olímpicos no mês passado e, desta vez, as metas de medalhas do país são bem mais ambiciosas: o Time Brasil espera completar a competição, que se estende até o dia 18, entre os cinco melhores.

Os Jogos Paralímpicos têm números consideravelmente menores que o da Olimpíada, mas ainda grandiosos. Em 11 dias, serão disputadas 23 modalidades e um total de 528 provas distribuirão medalhas. Destas, 225 são femininas, 265 masculinas e 38 mistas. Ao todo, serão cerca de 4.300 atletas de 159 países em ação. O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) também terá uma delegação, formada por atletas independentes e refugiados.

O público parece animado. Nas últimas duas semanas, a venda de ingressos cresceu e a tendência é de casa cheia em todas as finais. Até o fim da tarde desta terça-feira, 1,6 milhão de ingressos já haviam sido vendidos, de um total de 2,4 milhões que foram colocados à venda. Há 10 dias, menos de 300.000 haviam sido comercializados.

O Brasil é uma das potências paralímpicas : ficou na sétima posição no quadro de medalhas de Londres-2012 e quer subir ao menos duas posições em casa. Quem for ao Parque Olímpico da Barra, ao estádio Olímpico (Engenhão), à Lagoa Rodrigo de Freitas ou às arenas de Deodoro poderá acompanhar alguns dos maiores paratletas da atualidade.

Os nadadores Daniel Dias e André Brasil, a saltadora Silvânia Costa e os velocistas Alan Fonteles e Terezinha Guilhermina são algumas das estrelas brasileiras na competição. Entre os estrangeiros, o destaque é o sueco Jonas Jacobsson, que, aos 51 anos, já é dono de 28 medalhas, 17 são de ouro. Cadeirante, ele é considerado uma lenda do tiro esportivo e, no Rio-2016, estará disputando a sua 10.ª edição de Paralimpíada.

O “Bolt Paralímpico” também já está no Rio. O irlandês Jason Smyth pode reprisar o jamaicano nesta Paralimpíada porque, assim como Usain Bolt, disputará o tricampeonato nas provas dos 100 metros e dos 200 metros. Cego, Smyth é recordista mundial destas duas provas, com a marca de 10s46 (100 metros) e 21s05 (200 metros).

Problemas – A Paralimpíada também terá muitas ausências: são 43 países a menos do que os Jogos Olímpicos disputados no mês passado. A principal delas é da Rússia, banida completamente da competição devido ao escândalo de doping que já havia tirado boa parte da delegação da Olimpíada.

Problemas de caixa fizeram o Rio-2016 mudar muitos de seus planos para a Paralimpíada. O de maior impacto ficou no Complexo Esportivo de Deodoro, que não terá mais seu parque aberto como aconteceu durante a Olimpíada – só as arenas serão usadas. A competição de esgrima em cadeira de rodas, prevista para ocorrer lá, foi transferida para o Parque Olímpico.

O Comitê Rio-2016 também se viu obrigado a encerrar o contrato de trabalho de quase 2.000 funcionários temporários antes do previsto. Por economia, o número de voluntários também foi reduzido.

Fonte: Veja

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