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Manifestações contra Temer se espalham pelo País

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Além dos desfiles oficiais pela Independência do Brasil, este feriado de 7 de setembro também é marcado pelos protestos contra o governo de Michel Temer em todo o País. Antes mais concentrados em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, os atos desta quarta-feira (07) acontecem em, pelo menos, 18 capitais, além do Distrito Federal e dezenas de cidades do interior brasileiro. 

Nos grupos das redes sociais, as manifestações "Fora Temer" também prometem acontecer em cinco diferentes países, sendo Alemanha, Irlanda, Argentina, Canadá e Espanha, nas proximidades das embaixadas brasileiras locais. 

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra é uma das instituições responsáveis pelos protestos desta quarta-feira. Na página oficial, eles conclamam manifestantes para a chamada "22ª edição do Grito dos Excluídos", em várias cidades brasileiras, a fim de "resistir à retirada de direitos sociais que se anunciam após a consumação do golpe parlamentar que destituiu a presidenta Dilma Rousseff".

Os protestos na capital mineira, segundo a página do Facebook "Frente Brasil Popular", reúnem 30 mil manifestantes que se concentraram na Avenida Amazonas. Em Belo Horizonte, o ato teve início por volta das 11h. 

Em Belém, a concentração acontece no Conjunto Arquitetônico de Nazaré (CAN) na manhã desta quarta-feira. Segundo a organização do ato, acontecerá uma caminhada até a Avenida Presidente Vargas, na Praça da República, onde acontece o desfile militar. 

Na capital de Goiás, manifestantes seguram faixas com palavras de ordem como "Fora Temer", "A Juventude contra Temer" e "Nenhum direito a menos". 

Outros atos estão marcados para o fim da tarde desta quarta-feira, como em Fortaleza, onde protestos estão marcados para acontecer às 16h, na Avenida Beira Mar. 

Já na capital Paulista, a concentração acontece na Praça Oswaldo Cruz, na Avenida Paulista, onde, segundo o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, são esperadas pelo menos 30 mil pessoas.

O ato do Grito dos Excluídos em São Paulo já está acontecendo, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio em direção ao Parque do Ibirapuera. A ação reúne mais de 15 mil pessoas contra o governo não eleito de Michel Temer, incluindo o prefeito da cidade, Fernando Haddad (PT-SP), e o ex-senador Eduardo Suplicy (PT). 

Brasília

Na capital do Distrito Federal, a concentração para o ato contra o governo de Michel Temer foi marcada para as 8h30, pouco antes do início das celebrações de 7 de setembro, agendadas para as 9h. Os manifestantes reuniram-se no Museu Nacional, fizeram cartazes e começaram a gritar palavras de ordem por volta das 9h. Manifestantes seguirão em caminhada até o Congresso Nacional.

No início da manhã desta quarta-feira, a movimentação foi tranquila. Um grupo estendia quatro faixas com os dizeres: “Fora Temer, eleições já”, deixando-as visível para quem descia o Eixo Monumental em direção ao Congresso Nacional. Um pouco mais tarde, outros movimentos também estenderam suas faixas de protesto. Ao todo, mais de 90 entidades se posicionam contra o governo Temer e questionam a legitimidade da tomada de poder, que classificam como golpe.

“O ato faz parte de uma série de ações contra o governo. Não concordamos com as propostas para diversas áreas, como educação, comunicação”, diz Breno Lobo, integrante do movimento Juntos - Juventude em Luta.

Militantes do PT estenderam uma faixa verde e amarela de 150 metros já usada no feriado de 7 de Setembro do ano passado. O “Não vai ter golpe” de 2015 virou “Fora Temer”, escrito em vermelho.

O protesto foi convocado pelas redes sociais, recebeu mais de 4 mil confirmações e 4,6 mil manifestaram interesse no ato pelo Facebook, em Brasília. Ações semelhantes foram convocadas em outras cidades do País. A manifestação “Fora Temer”, une-se, este ano, ao Grito dos Excluídos, protesto tradicional de 7 de Setembro, que reúne movimentos sociais em busca de visibilidade e melhores condições de vida.

"Neste ano, o nosso lema é Fora Temer, nenhum direito a menos. Vamos deixar claro que não sairemos das ruas”, diz Wilma dos Reis, uma das organizadoras do ato. Em frente a um cartaz do coletivo #Mulherespelademocracia, ela diz que os direitos das mulheres estão ameaçados por diversas medidas do atual governo. “É um governo de homens, héteros e brancos, onde a mulher é vista apenas como decorativa nos altos cargos”.

Por volta das 11h, a Polícia Militar estimava 600 pessoas em frente ao Museu da República. Para os organizadores, o ato reunia 5 mil manifestantes.

Fonte: Ig

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