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“Queria as rédeas da minha vida”, diz Chris Flores sobre pedido de demissão

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Foto: Arquivo Pessoal

Chris Flores, Rodrigo Branco, Celso Zucatelli e Edu Guede, em Miami: pensando em novos negócios

 

Depois de onze anos trabalhando na Rede Record – e afastada das gravações desde abril -, a jornalista e apresentadora Chris Flores decidiu colocar um fim na relação. Seu contrato com o canal da Barra Funda venceria em dezembro, mas a moça preferiu encerrar o vínculo antes do prazo. “As emissoras estão reformulando a grade de programação. É a minha hora de negociar uma possível volta para a TV”, afirmou em entrevista a VEJA SÃO PAULO.

 

“Queria as rédeas da minha vida. O contrato da Record me prendia em tudo: não podia fazer rádio, televisão, nem internet. Para tudo, precisava pedir autorização”. Confira o bate-bola:

 

Sua primeira entrevista após a demissão foi para o programa da Sonia Abrão, na RedeTV!, nesta terça (6). Especula-se que você já estaria de casa nova. 

 

Infelizmente, não tem convite nenhum ainda. Mas estou aqui, à disposição! É engraçado porque eu estava insegura de pedir demissão nesse momento de crise, insegura, com medo de ficar parada. Mas já me falaram de tantas vagas que estou ficando mais tranquila. Olha, estou aqui, podem me ligar, por favor! Risos

 

Falei primeiro com a Sonia porque sou muito grata a ela. Se eu conquistei meu espaço na televisão, foi porque ela me colocou ali. Quando eu trabalhava na Editora Abril (ela atuou nas revistas CONTIGO! e Minha Novela), dividia bancada no programa da Sonia, comentando novelas e fofocas dos famosos. Não há contrato nenhum com a emissora.


Ficou com alguma mágoa com a Record?

De jeito nenhum. A primeira vez em que eu fui afastada [do Hoje em Dia, em 2014], depois de sete anos todos os dias no ar, confesso que fiquei chateada. Bateu aquele sentimento de medo. Mas, analisando, percebi que poderia mudar meu estilo. Na hora, não entendi mesmo, fiquei perdida. Depois, fui para um reality show [Troca de Família], fiquei em primeiro lugar, passamos a Globo. Foi muito bom pra mim.

 

Como se deu sua saída?

Foi super tranquila. Cheguei e disse que precisava ser livre, que precisava voar. A única conversa que mantivemos foi sobre a próxima temporada do Troca de Família (prevista para 2017). Me disseram que poderíamos negociar um contrato específico para o programa. Assim é melhor, a gente sabe que tem começo, meio e fim. Não tem essa angústia de ficar presa em um contrato.

 

Você está fora do ar desde abril. Estava trabalhando com o que?

Mantenho meu blog e um canal no YouTube. Amo a mídia on-line. O público da internet é jovem, às vezes nem me conhecem da TV e estão vendo meu trabalho pela primeira vez. Quero investir cada vez mais nisso. Agora, posso aceitar os muitos convites que recebia e meu contrato não permitia. Além disso, sou editora de uma revista veiculada em farmácias.

 

Você estava recebendo seu salário sem trabalhar. O que te fez abrir mão desse conforto?

De que adianta receber e não produzir? Era bom estar ganhando sem trabalhar? Era. Mas eu estava estagnada. Não podia ficar só pensando no salário. Eu não tinha nada no horizonte. A única coisa era o Troca de Família, e só para 2017. É como casamento: ninguém toma a decisão de cair fora. E eu resolvi ser livre. Sair de portas abertas é a melhor coisa. Não queria fazer leilão, sabe? Chegar lá com um convite de outro lugar e ficar negociando. Acho isso falta de ética. Todos os lugares por onde passei eu saí assim, sem mágoas, sem rancor. E que venha o novo!

 

 

Fonte: Msn

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