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Irritado com torcida e diretoria, Michel Bastos pede para sair do São Paulo

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A ausência de Michel Bastos no clássico contra o Palmeiras, na quarta-feira, não foi causada pela falta de condicionamento físico do jogador. 

No começo da semana, o meia pediu à diretoria são-paulina para deixar o clube com duas justificativas: a agressão que sofreu de vândalos travestidos de torcedores no CT da Barra Funda, dez dias atrás, e uma oferta francesa recusada pelo Tricolor.

Michel Bastos foi um dos três jogadores agredidos na invasão ao local de treinamento do São Paulo, dois sábados atrás - Carlinhos e Wesley também receberam tapas na cabeça. Após o episódio, o meia consultou um advogado para saber sobre a possibilidade de rescisão do contrato baseado na falta de segurança no ambiente de trabalho.

Paralelamente a isso, Michel Bastos também se frustrou com Gustavo Vieira de Oliveira, diretor-executivo de futebol demitido na quarta-feira. É que o cartola recusou uma oferta do futebol francês, apesar da insistência do jogador em ser negociado.

Rodrigo Caio e Lucão são outros atletas que se irritaram com Gustavo por não terem sido liberados. Rodrigo teve proposta do Sevilla, enquanto Lucão só não foi para o Dínamo Zagreb por causa da demora do cartola em responder aos croatas.

O grande problema para Michel Bastos é a restrição do mercado. As principais ligas do futebol mundial já fecharam suas janelas de transferência. No Brasil, ele também está impedido de defender outro clube da Série A, porque já disputou mais de seis partidas no campeonato. Restaria como única opção jogar na Série B até dezembro.

Michel Bastos é dono de um dos maiores salários do elenco: aproximadamente R$ 350 mil mensais. No Morumbi desde 2014, o meia disputou 35 partidas e marcou cinco gols nesta temporada. Antes da agressão no CT, ele já havia sido alvo de um protesto de torcedores, acusado de abusar das baladas.


Fonte: Yahoo

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