Tendo sido feita a circuncisão, ou não, todos os homens devem respeitar os mesmos cuidados na hora de se prevenir contra as DSTs.  O urologista Alex Meller cita um estudo conduzido pela Associação Americana de Urologia, na África, que mostrou que a população circuncidada apresentava menor taxa de DSTs contraídas ao longo da fase de adulto jovem, porém o impacto foi positivo devido às altas taxas de DST naquele continente. “As análises estatísticas mostraram que em lugares com melhor adesão, a prevenção não haveria grande vantagem em nível populacional. Concluindo, em países como o Brasil, os circuncidados devem aderir às mesmas regras de prevenção”, alerta o médico. Contudo estes teoricamente apresentam menor incidência de infecções pelo HPV. “Mas doenças como gonorreia, sífilis, donovanose, herpes e outras são transmitidas pelo contato direto, independente da presença do prepúcio”, diz Wagner Raiter José, urologista da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

Fonte: revista Viva Saúde