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Conselho Tutelar e PM orientam sobre crimes em escolas de Teresina

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Conselheiros tutelares e policiais militares orientam sobre a forma mais objetiva de lidar com transtornos e crimes dentro das escolas de Teresina. A preocupação aumentou depois do caso de estupro registrado no Centro Educacional Integrado Angelim (CEIA), no bairro Angelim, zona Sul. no último dia 8. 

Segundo a conselheira tutelar Maria do Carmo Dias, os professores são os primeiros que devem ficar atentos ao comportamento dos alunos, para identificar algum tipo de alteração que indique problemas. 

"Se o aluno é extrovetido, gosta de brincar, é alegre e de repente está no canto, triste, mais quieto, o professor tem que observar, conversar, acionar o Conselho. Muitas vezes a gente entra em cena para resolver isso. A aluno tem confiança no professor. A gente orienta pais e alunos para que a vítima comece a contar, porque o professor ajuda, orienta. Há casos em que os amigos sabem de algo e contam. Então é preciso ficar atento e em seguida acionar o conselho e então a polícia, se necessário", destacou.

Comandante da Companhia Independente de Policiamento Escolar (Cipe), o capitão Jansen Cerqueira declarou que a polícia militar tem observado um grande crescimento nas denúncias partindo das escolas. Antes, o caso era levado diretamente à polícia investigativa. Ele explica o crescimento:

"O Cipe é recente e nós analisamos estatísticas e percebemos um significativo aumento nos últimos meses. Contudo, isso é mais um reflexo do aumento da confiança de alunos, professores e diretores na polícia. Estamos sendo mais procurados e podemos ajudar nesses casos", declarou. 

Ele explicou que a polícia é a última instância quando se trata de problemas dentro do ambiente de ensino. Os fiscais das escolas, professores, diretores e vigias devem ficar atentos e buscar a polícia quando ocorrerem crimes de fato. Segundo ele, as escolas têm sido atingidas principalmente pelos casos clássicos de violência urbana, como arrombamentos e assaltos. 

"É uma realidade constante em áreas de grande violência e a escola não está livre disso", finalizou. 

 

Maria Romero com informações de Tiago Melo
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