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Para deputados, STF foi preconceituoso ao proibir vaquejadas

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Deputados estaduais do Piauí saíram em defesa das vaquejadas e definiram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu o esporte no Ceará, como preconceituosa. Para o Supremo, a vaquejada é algo relacionado a maus-tratos a animais.

"Entendemos que foi uma atitude do Supremo preconceituosa em relação ao esporte de pobre, que é praticado em todas as regiões do Nordeste. Você vai criar um desemprego em relação às pessoas que tratam o trabalho. Vai diminuir a quantidade de eventos e o comércio informal que trabalha nesses eventos", disse o deputado Júlio Arcoverde (PP).

Para o tucano Luciano Nunes, o STF desconhece a história do esporte no Nordeste. "Fechar os olhos para a nossa cultura, para a nossa história, raízes, é desconhecê-las. Vejo isso como preconceito do STF, sem falar no empreendimento que virou a vaquejada, virou um grande negócio", opinou.

A ação foi movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e questionava, especificamente, a legislação cearense. Contudo, a decisão do STF poderá ser aplicada nos demais estados e no Distrito Federal.  O julgamento, iniciado em agosto do ano passado, terminou com seis votos a favor da inconstitucionalidade e cinco contra.

Hérlon Moraes
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Tags: vaquejadas