A série de seis partidas sem vitória e a dificuldade para pagar o estádio não são os únicos problemas do Corinthians no momento. O presidente Roberto Andrade e seu antecessor, Andrés Sanchez, travam uma queda de braço pesada nos bastidores do Parque São Jorge em razão do futuro técnico alvinegro.

Andrés havia indicado a contratação de Eduardo Baptista, nome que agradou a todos os outros dirigentes envolvidos no departamento de futebol, exceto o presidente.

Com a concordância quase geral, um representante do Timão entrou em contato com o treinador da Ponte Preta e amarrou o acordo para a próxima temporada - o filho de Nelsinho Baptista não aceitaria, em hipótese algum, deixar a Macaca no meio do campeonato.

Mas Roberto Andrade ainda não engoliu a história e tenta reverter a situação. O presidente alega que Cristóvão Borges foi sugerido por Andrés e acabou se mostrando um fracasso. “Agora, é a minha vez de escolher”, costuma dizer Roberto aos mais próximos, tentando garantir apoio.

O problema é que o presidente está sozinho nessa. Nem os membros fixos da comissão técnica entendem que Oswaldo de Oliveira seria uma boa saída. Técnico do Sport desde o fim de abril, ele tem seu trabalho contestado em Recife. O Sport é um dos ameaçados de rebaixamento, apesar do investimento forte feito pela diretoria, que contratou Diego Souza, Mark Gonzalez, Rogério…

A única chance de Oswaldo ou Eduardo Baptista serem contratados ainda neste ano é caso sejam demitidos de seus clubes. Se isso não acontecer, a definição do novo técnico do Timão tende a ficar para dezembro.

A menos que Fábio Carille siga sem conseguir resultados - a equipe é a terceira pior do returno, com apenas oito pontos conquistados em dez partidas.

Fonte: Yahoo