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Criador do Fofão, Orival Pessini, é enterrado em SP

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Sob forte emoção, o corpo do humorista Orival Pessini, criador do personagem Fofão, foi enterrado no fim da tarde desta sexta-feira, 14, no Cemitério Gethsêmani, na Vila Sônia, em São Paulo. O artista, que morreu aos 72 anos na madrugada desta sexta, em decorrência de um câncer no fígado, estava internado no Hospital do Morumbi, na capital paulista, e deixa um filho e três netas. Orival também era intérprete do personagem Patropi.

O filho de Orival, Pedro Pessini, chorando muito, preferiu não acompanhar o corpo até o local do sepultamento. À distância, ele ficou observando e foi consolado pela mulher e amigos.

Marlene, ex-mulher de Orival, falou sobre a ausência do filho, Pedro, no enterro: "Ele não quis enterrar o pai. Acho que a ficha dele não caiu, e vai ser muito triste quando cair, porque tenho certeza que ele vai sofrer muito. Ele não quis carregar o caixão e não quis vir até o enterro porque não queria ter essa imagem de enterrar o pai. Vamos rezar por ele. Ele se foi, mas o Fofão não morreu, será eterno".

Após o enterro, que acabou por volta de 17h35, familiares se abraçaram, jogaram flores no túmulo e aplaudiram o ator e humorista. Confortando uns aos outros, os familiares falavam: "Fofão não morre nunca."

Velório

O fim do velório de Orival Pessini, que aconteceu no mesmo local, foi marcado também por muitas lágrimas de familiares, que se abraçavam e falavam alto: "Está chegando a hora, que saudade".

Filho único do ator, Pedro Pessini chegou ao velório acompanhado da mulher e da filha mais nova. Aparentemente calmo, ele abraçou os familiares e falou: "Foi melhor assim. A gente já esperava que isso poderia acontecer a qualquer hora. Ele descansou, foi melhor assim".

Simony, que realizou diversos trabalhos quando fazia parte do Balão Mágico ao lado do personagem Fofão, chorou muito ao encontrar o filho de Orival, Pedro. "Estou bastante abalada", disse ela. "Me sinto filha dele, sou a primeira filha dele, antes dos filhos reais, a primeira fui eu", declarou.

"Estou perdendo o meu boneco da infância. Eu não sabia nem ler na época do Balão Mágico, e ele me ajudou demais. Ele teve várias fases do câncer e superou todas, e achamos que ele superaria essa também. Fui a primeira criança a ver o Fofão, todo mundo o achava estranho, mas eu vi e achei muito fofo. Perco meu boneco, meu amigo, meu companheiro de trabalho. É um momento muito difícil", completou.

Fonte: Ego

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