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PI: João Madson diz que 50% dos pecuaristas já utilizam inseminação

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O deputado João Madson (PMDB), que também é empresário da pecuária no Estado, informou que cerca de 50% dos pecuaristas já utilizam a tecnologia da inseminação artificial para a reprodução de gado na região sul do Estado. De acordo com ele, os outros 50% as pessoas realizam a reprodução do modo tradicional, com a utilização de touros, o que é chamado de monta natural. 

João Madison participou nessa quarta-feira (19) do Programa especial da TV Cidade Verde, Viva Piauí – o futuro que sonhamos, apresentado nesta quarta-feira (19), em homenagem ao Dia do Piauí, comemorado hoje. Segundo ele, as potencialidades da tecnologia da criação de gado estão avançando no Piauí. Contudo, para ele, ainda existem problemas, de responsabilidade do governo do Estado, que se fossem sanados fariam com que os empresários produzissem ainda mais no ramo, o que ajudaria a alavancar a economia. 

Como empresário experiente e bem sucedido do setor pecuário no Estado, ele diz que, quando utilizada a inseminação, o filhote que nasce, vem com uma qualidade genética melhor, que tem um desenvolvimento “melhor para o garrote, em todas as esferas”. “Enquanto um bezerro que não tem uma qualidade genética muito boa pode demorar três anos para vender, você ai conseguir vendê-lo em menos tempo, em dois anos, porque ele vai se desenvolver mais rapidamente. Então você tem uma diminuição do custo que você faz para investir em um animal”.

De acordo com João Madson, em Teresina, ele foi o primeiro a utilizar uma tecnologia mais avançada do que a inseminação, em sua fazenda de criação em Teresina, de gado nelore e gir leiteiro. “Eu já uso uma parte diferente, que é a coleta de embriões, ou seja, se você tem uma vaca de alta genética, com a inseminação, em vez de eu fazer um bezerro por ano, com a coleta, eu vou fazer 10. Automaticamente, através dela, uma vaca pode dar de 20 a 30 filhotes por ano. 

Ele explica que, hipoteticamente, se você investe na coleta de embriões de uma vaca, que cujo investimento nessa tecnologia custa cerca de R$ 50 mil, por exemplo, ela vai pagar o investimento no primeiro ano. “É o que está se usando hoje. Porque a inseminação é apenas um bezerro que vai ser produzido com ela, então você fazendo essa parte você tem uma condição de vender uma genética muito mais qualificada e automaticamente você tem como reembolsar aquilo que você investiu na pecuária”, explica o deputado. 

O parlamentar afirmou ainda que comercializa mais o seu rebanho nelore, - do qual é utilizada a carne para a venda - no sul do Estado e que em Teresina, são mais comercializados os gados gir leiteiro, girolanda. 


Lyza Freitas
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