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Empresário e mais quatro são presos suspeitos de participação em assaltos

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Atualizada às 9h10

O delegado Carlos César Camelo declarou que estão confirmados dois roubos praticados pela quadrilha, comandada por Cerqueira. Um deles foi praticado contra a farmácia Extrafarma na rua São Pedro, Centro da cidade. O outro foi a uma vendedora de joias que foi atraída para o assalto por uma das namoradas do líder do bando. 

“Uma das namoradas do Cerqueira atraía essas pessoas que seriam vítimas. Ela marcava um encontro dizendo que queria comprar as peças e no local marcado a vítima era roubada. Temos a confirmação desse roubo e somente nessa ação, eles podem ter conseguido R$ 500 mil, porque o valor das peças é alto", informou. 

O delegado geral de Polícia Civil, Riedel Batista, informou que Cerqueira já atua há mais de 15 anos nesses crimes no Piauí e que já foi preso diversas vezes. Ele é o líder da quadrilha, não atuando diretamente na cena do crime, mas coopta jovens para praticarem as ações. 

"Ele foi preso diversas vezes, mas sempre é solto, sempre está no comando dessas ações, como roubos, arrombamentos e assaltos", declarou. 

Dentre as ações de Cerqueira como "cabeça" da quadrilha, estava uma espécie de "contratação" de grupos criminosos do Pará e do Maranhão para realizar assaltos e roubos, especialmente a bancos, no Piauí. 

Carlos César destacou que as sete prisões aconteceram somente em Teresina, sendo cinco na manhã de hoje. Duas pessoas foram conduzidas coercitivamente, uma delas é outra namorada de Cerqueira e pode ter informações relevantes sobre como o grupo atuava. Em Teresina, Água Branca e Caxias (MA) foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão. 

Cerqueira e os demais integrantes do bando devem responder pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo, associação criminosa, roubo, furto e lavagem de dinheiro. 

Matéria original

Um empresário e mais quatro pessoas foram presos suspeitos de integrarem uma organização criminosa especializada em roubos e estouro de caixas eletrônicos em Teresina. As prisões ocorreram nas primeiras horas desta quarta-feira (26) durante operação Latronum deflagrada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) com apoio da Polinter, PM e vários distritos policiais da Capital. 

A operação, que conta com a participação de 50 (cinquenta) policiais civis e militares, visa a desarticulação de organização criminosa especializada em arrombamentos de estabelecimentos comerciais, roubos e lavagem de dinheiro. O nome da operação Latronum significa ladrões em latim.

Ao todo estão sendo cumpridos sete mandados de prisão, 12 de busca e apreensão e duas conduções coercitivas. O empresário Francisco das Chagas Moraes, conhecido como Cerqueira, tem uma loja de vendas de pneus na Zona Sudeste de Teresina, que de acordo com a Polícia Civil, seria utilizada apenas como fachada para o crime. 

Empresário empregava familiares no crime

As investigações apontaram que o suspeito empregava familiares na ação criminosa, entre estes o genro, Cássio Fernando Gomes de Oliveira, o filho, Jeferson Cerqueira de Moraes, uma namorada identificada como Josiane e mais dois homens identificados como Francisco Leite do Nascimento e Francisco Daniel da Rocha Pinheiro.

"Na semana já realizamos algumas prisões e agora deflagramos essa operação para prender o chefe da quadrilha que tem uma empresa de fachada, mas na verdade, ele é responsável por fazer todo o processo logístico da quadrilha, fornecendo e alugando armas... organizando em si as ações criminosas. Ele foi preso em cumprimento a mandado de prisão e a partir de então vamos fazer novas oitivas para que toda a quadrilha seja presa. Queremos desarticular essa quadrilha por inteira que tem esse indivíduo com uma loja de fachada", disse Fábio Abreu, secretário estadual de Segurança. 

Além de Teresina estão sendo realizadas buscas em Água Branca- PI e em Caxias-MA. Na zona rural do estado vizinho, foram apreendidos no sítio de Cerqueira duas armas de fogo, três veículos, dois carregadores de pistola e uma munição 9 mm. 

De acordo com o coordenador do Greco, Carlos César Camelo, as investigações apontaram a participação da organização criminosa em pelo menos duas ações recentes: o arrombamento a uma farmácia no centro de Teresina e o roubo a uma vendedora de joias. 

"Nesses dois crimes ficou bem caracterizado a participação da quadrilha liderada pelo Cerqueira. Ele não atuou diretamente como autor desses dois casos. Na verdade, ele era o organizador, a pessoa que cooptava menores para a prática desses assaltos. O Francisco Leite do Nascimento, por exemplo, já tem antecedentes criminais por tráfico de drogas e é um dos autores do arrombamento ao cofre da Extrafarma", explica Camelo. O filho do empresário foi preso na própria residência no Dirceu I. No imóvel foi apreendido um colete da Polícia Civil. 

Carlos César ressalta que as joias roubadas foram penhoradas na Caixa Econômica Federal.

"Estamos conseguindo provas robustas. Durante a investigação foi comprovado o roubo das joias. Através do juiz Luís Moura, da Central de Inquéritos, conseguimos um mandado de busca e apreensão contra a Caixa, pois as joias haviam sido penhoradas lá, ou seja, os bandidos estão 'lavando' o dinheiro arrecadado no crime utilizando uma instituição bancária. Mais tarde vai ser dado cumprimento a esse mandado, para que os bens possam ser restituídos à vítima", reitera Camelo. 

De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha é bem organizada, inclusive, com divisão de tarefas. Na loja de Cerqueira, na avenida Noé Mendes, conhecida como Avenida das Hortas, equipes da Polinter apreenderam um veículo de luxo avaliado em R$ 150 mil. 

"O carro foi apreendido para que possamos ver a procedência dele: se é legal ou fruto de algum ilícito. O veículo foi levado para a sede do Greco", disse o coordenador da Polinter, delegado Cadena Júnior. 

 

Graciane Sousa e Maria Romero
[email protected]
Com informações Tiago Melo (TV Cidade Verde)

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