Um vídeo que circula no Facebook está causando revolta nos usuários da rede social. Nas imagens uma vendedora de água tem sua mercadoria confiscada por fiscais da Prefeitura Municipal de Teresina. A mulher realizava a venda na Praça Rio Branco, localizada no Centro da cidade. 

Na gravação a mulher tenta convencer os fiscais da Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU) Centro/Norte a não levarem sua mercadoria, um isopor com garrafas de água mineral e suco, alegando que “está trabalhando”. Ainda assim, a fiscalização confisca o material e a bicicleta da vendedora. 

Neste momento a mulher resiste à ação e é contida por dois fiscais e um Policial Militar que a seguram pelo braço. Um deles chega a puxar o cabelo da vendedora. A população que estava na praça se revoltou com a situação e um dos populares começa a dizer que “isso está errado” e chamam a atuação da fiscalização de “covardia”. 

A postagem feita no Facebook já tem mais de 65 mil visualizações e 2.630 compartilhamentos. Nos comentários do vídeo, os internautas questionam o modo como a mercadoria foi confiscada pelos ficais da PMT. 

“Fiquei aqui sem fôlego porque lutei junto com essa mulher! Estarrecida com a injustiça que fizeram com ela! Onde vamos parar, meu Deus? Trabalhar é proibido? Coitada dessa senhora!”, escreveu uma internauta. Outra diz “é muito revoltando isso”.

O Cidadeverde.com entrou em contato com a Prefeitura de Teresina. Em nota, A SDU Centro-Norte afirma que os fiscais estavam apenas cumprindo o que determina o Código de Posturas do Município acerca de comercialização de produtos sem autorização.

Veja a nota de esclarecimento na íntegra: 

"A SDU Centro-Norte esclarece que, por inúmeras vezes, a equipe de fiscalização informou a vendedora ambulante da proibição de comercializar produtos sem autorização. Como o comércio de ambulantes é proibido pelo Código de Posturas do Município, os fiscais estavam apenas dando cumprimento à lei. Houve reação violenta por parte da vendedora, que se recusou a cumprir a ordem dos fiscais. A Polícia costuma acompanhar as ações desse tipo. Todos os ambulantes que trabalham com a comercialização de alimentos precisam passar por uma supervisão da Vigilância Sanitária, uma vez que o acondicionamento irregular pode se tornar um problema de saúde pública".

 

Izabella Pimentel (especial para o cidadeverde.com)
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