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Corpo da neta de Sarney foi achado pelas filhas

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Principal suspeito da morte de Mariana Costa, 33 anos, sobrinha-neta do ex-presidente José Sarney, Lucas Leite Porto, cunhado da vítima, foi levado ontem para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Mariana foi encontrada morta no domingo, com sinais de asfixia. O corpo da jovem foi velado na Igreja Batista Olho D’Água, que Mariana frequentava, segundo o jornal O Estado do Maranhão. Ela era filha do ex-deputado estadual Sarney Neto, sobrinho do ex-presidente.

Herdeiro do grupo Planta Engenharia, Porto foi filmado pelas câmeras de segurança do prédio em que Mariana morava ao deixar a jovem e as duas filhas dela após um culto. Na sequência, subiu uma segunda vez ao apartamento da cunhada, onde ficou por cerca de 40 minutos. Depois, desceu “correndo” pelas escadas de emergência, fez uma ligação nos fundos do prédio, que durou quase dez minutos, e saiu com o carro.

O corpo de Mariana foi encontrado na cama pelas filhas. De acordo com o delegado, elas haviam descido para a piscina no momento em que Lucas Porto voltou ao apartamento pela segunda vez. Por volta das 22 horas, ele foi autuado em flagrante e prestou depoimento.

O marido de Mariana, Marcos Renato, filho do dono dos Laticícios São José, estava em uma festa no momento do crime e, por isso, foi descartado pela polícia como suspeito. Segundo o delegado que investiga o caso, Lúcio Rogério Reis, do Departamento de Homicídios da Capital, a polícia ainda não sabe a motivação do crime, mas tem “indícios suficientes” para apontar Porto como autor.

"Ele conta várias versões que não batem”, disse o delegado. “A roupa que ele usou, por exemplo, sumiu. Não está nem na lixeira nem na sala, em lugar algum”, continuou. Além disso, Porto está com alguns arranhões no corpo, principalmente no rosto e no peito, que são, segundo o delegado, típicas de situações em que a vítima “tentou sair do ataque”.

A polícia vai aguardar até o final de semana pela conclusão dos exames periciais, entre eles o que investiga violência sexual. “A informação preliminar é de que não houve conjunção carnal, mas só o exame poderá concluir”. Nos próximos dias, devem ser ouvidas outras testemunhas, entre elas a irmã de Mariana.

Fonte: Veja

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