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Novembro Azul leva informações sobre saúde do homem a vários pontos da cidade

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Conscientização sobre a saúde do homem de forma geral, mas com foco principal no câncer de próstata. Com esse objetivo, a campanha Novembro Azul segue firme em todo o Brasil e, no Piauí, tem uma vasta programação. 


Uma parceria entre a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e a Liga Acadêmica de Urologia da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) está garantindo que as informações cheguem ao público em diferentes pontos, como nas Unidades Básicas de Saúde, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, rodoviária, parques da cidade, entre outros locais. “Durante todo o ano, fazemos esse trabalho de conscientização, mas este mês estamos com uma programação bem mais intensa e falando sobre o tema da saúde do homem de uma forma geral e, principalmente, alertando para o câncer de próstata, em mais pontos da cidade”, informa o médico urologista Giuliano Aita, mestre em Urooncologia e membro do departamento de Andrologia da SBU. 


Segundo ele, a campanha Novembro Azul foi criada em 2003 e, desde então, tem ajudado bastante a difundir a ideia de que ‘prevenir é o melhor remédio’, até porque o índice de cura pode chegar a 95% em casos de diagnóstico precoce da doença. 


Porém, um índice ainda alto de pacientes, de 20 a 30%, tem a doença descoberta em fases avançadas, o que causa altos índices de mortalidade, assim como o comprometimento em geral da qualidade de vida dos pacientes. Alguns chegam a ficar paraplégicos.


Conhecido como o ‘câncer da terceira idade’, ele afeta mais homens acima de 65 anos, mas as consultas de prevenção devem começar bem antes. “A recomendação é que os exames comecem a ser feitos a partir dos 45 anos, principalmente nos casos de pacientes que já tiveram a doença na família ou são da raça negra. Daí por diante, o médico urologista poderá analisar cada caso com particularidade e avaliar quando deverão ser repetidos”, complementa o especialista. 


Algo que ainda é realidade e faz com que pelo menos um homem morra da doença a cada 40 minutos no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é o recorrente preconceito. Aita lamenta que os homens ainda tenham tanto receio do exame do toque, essencial para o diagnóstico da doença. Porém, não somente esse tabu os afasta dos consultórios, segundo o médico. O medo de ter uma doença séria e até a desculpa de falta de tempo são predominantes para afastar os homens dos consultórios médicos.


O preço a pagar? Pode ser a própria vida. E é isso que a campanha Novembro Azul continuará a explicar durante todo este mês para, quem sabe, conseguir reduzir o assustador número de 13 mil mortes previstas para este ano pela doença em todo o país. 

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