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Polícia divulga fotos dos hackers e revela golpes em bancos e vítimas

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 Atualizada às 14h

O Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado) divulgou nesta quarta-feira (23) o nome dos quatro suspeitos presos na operação Phishers. São eles: Ismael Carlos Vieira da Silva, vulgo “Catita”, Anna Joaquina Queiroz Nascimento, Denis Breno Silva Azevedo e Geannyne Rafael Alves Nepomuceno, vulgo “Rafael Olhão”. A polícia divulgou as fotos de mais cinco pessoas, entre eles, os rackers e os líderes da quadrilha, que ainda estão foragidos. 

De acordo com o coordenador do Greco, delegado Carlos César Camelo, eles seriam instrumentos dos líderes para captar os possíveis laranjas com suas contas bancárias. “São pessoas ligadas à organização criminosa, que conseguimos provas, mas não são os hackeres. Eles são os indivíduos que conseguem pessoas para emprestar as contas, vão sacar o dinheiro nos bancos, são instrumentos da organização”, explica Carlos César.

Segundo a polícia, os líderes seriam Jailton Rubens de Almeida Sousa, vulgo Manin, e Kawill Willames Menezes Rodrigues. Eles estão foragidos, juntamente com Romário Lima dos Santos, Antônio Sousa da Silva, vulgo Nego Teixeira ou Neto Bacelar, e Dielly Maria Veras Lima, esposa do Manin. 

O inquérito foi aberto a partir de ameaças feitas pela quadrilha a um dos laranjas, após o dinheiro, cerca de R$ 60 mil, ter sido bloqueado pelo banco em sua conta. “Eles pediram o empréstimo que foi transferido para o Banco do Nordeste em Joaquim Pires e depois para agência do laranja no Banco do Brasil, que bloqueou a quantia. Quando a quadrilha começou a cobrá-lo, ele dizendo que não tinha o dinheiro, ameaçaram seu pai de morte e por isso ele resolveu procurar o Greco”, afirmou o delegado Carlos César, relatando que o fato aconteceu em novembro de 2015. 

O valor movimentado pela quadrilha não foi divulgado pela polícia, já que com as buscas foram apreendidos vários cartões de crédito. Mais vítimas devem aparecer. “Ainda vamos trabalhar para especificar os valores, porque ainda não tem um número total de vitimas e para estabelecer os valores, mas a dinamicidade da quadrilha era muito grande, todo dia entra mais gente e são feitas mais vitimas. Mas, eles ostentavam em restaurantes e boates com contas de R$ 10 mil, que é muito comum nesse meio de crimes virtuais, também ostentavam com carros caros, já que na hora que pegavam o dinheiro gastam grande parte logo”, declarou Carlos César.

O coordenador do Greco informa que tem mais gente envolvida, já que mexiam com muito dinheiro e as ramificações já foram comprovadas no Maranhão, Ceará e até em Goiás.

Veículos Picanha 

Uma das maneiras de lavar o dinheiro que a quadrilha utilizava era a compra e venda de carros de luxo no mercado criminoso. “São veículos comprados e financiados em nomes de laranjas ou com documentos falsos, que as prestações não eram pagas e as financiadoras ficam em débito, e são vendidos de um para o outro. Carros como Camaro, Mercedes, BMW que  são de alto valor e é um mercado criminoso muito lucrativo que são chamados de veículos picanha”, destaca o Carlos César. 

Matéria original

Policiais do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) e da Polinter deflagraram uma operação na manhã desta quarta-feira(23) para desarticular uma quadrilha de hackers que atuavam nos crimes de fraude na internet e na revenda de veículos na capital vindos do Ceará. São nove mandados de prisões sendo sete em Teresina e dois em Fortaleza-Ce. Quatro pessoas já estão presas. 

Os presos estão sendo encaminhados à sede do Greco e ouvidos pela delegada de crimes virtuais, Rejane Piauilino, que  informou que os mandados são de prisões temporárias e todos os suspeitos são do Piauí, mas dois estão em Fortaleza. “É uma quadrilha que fazia ostentação nas boates de Teresina, chegava a gastar R$ 10 mil só em uma noite. Eles invadiam as contas bancárias e faziam transações e ainda conquistavam donos de cartões para ratear o valor do golpe”, explicou a delegada. 

De acordo com o delegado geral Riedel Batista, as investigações duraram um ano para conseguirem provas contra os suspeitos. “Precisávamos de comprovação dos elementos fazendo a fraude por meio da internet e verificamos conexões pelo Ceará. Essa operação foi deflagrada hoje porque já estava bastante madura e tinha que ser feita, mesmo o Greco comandando algumas investigações grandes como caixas eletrônicos e dos concursos, mas essa operação tinha que ser feita hoje”, ressalta o delegado. 

Foram apreendidos computadores, celulares, cartões de créditos e três carros, dentre eles um Camaro. Os suspeitos responderão por estelionato, associação criminosa. 

A operação foi denominada de Phishing que é uma forma de fraude em que o atacante tenta apreender informações por meio de e-mail ou mensagens instantâneas, onde a vítima recebe uma mensagem que parece ter sido enviada por contato ou organização conhecida e os phishings reúnem informações básicas pelas redes sociais sobre as vítimas.

Veja nota da Delegacia Geral:

A Secretaria de Segurança Publica e Polícia Civil do Piauí, por meio do Grupo de Repressão ao Crime Organizado– GRECO, com o apoio da POLINTER e da Polícia Civil do Estado do Ceará, realizam na manhã desta quarta-feira (23/11), a OPERAÇÃO PHISHING, cujo objetivo é apuração de crimes de furto mediante fraude, por meio de internet, praticados por uma organização criminosa especializada (hackers) neste tipo de ação delituosa, sendo que a organização criminosa também atuava na revenda de veículos na capital vindos do Ceará com restrições judiciais, denominados de veículos "picanha".

Estão sendo cumpridos em Teresina e na cidade de Fortaleza – CE, mandados de busca e apreensão e mandados de prisão temporária, expedidos pelo MM Juiz de Direito Dr. Thiago Aleluia Ferreira de Oliveira, da Central de Inquéritos de Teresina - PI.

“Phishing” é uma forma de fraude em que o atacante tenta apreender informações (credenciais de login ou informações de conta) por meio de e-mail ou mensagens instantâneas, bem como outros canais de comunicação. Normalmente, a vítima recebe uma mensagem que parece ter sido enviada por contato ou organização conhecida. Os phishers utilizam redes sociais e outras fontes para reunir informações básicas sobre as vítimas.

Até o momento quatro pessoas foram presas.

A partir das 11h30, serão dadas todas as informações sobre a operação, durante entrevista coletiva, na sede do Greco.

 

 

Caroline Oliveira e Yala Sena
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