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Jovem de 20 anos denuncia pai por estupro enquanto dormia

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Uma jovem de 20 anos pediu ajuda à Delegacia da Mulher, no Centro de Teresina, depois de sofrer um estupro realizado pelo próprio pai, no último dia 9. A jovem desconfia de ter sido dopada para que a violência sexual acontecesse.

De acordo com a delegada Vilma Alves, que está dando suporte à vítima, o caso será investigado pela Polícia Civil de Caxias-MA, onde o caso ocorreu. A delegacia de Teresina foi procurada devido à maior capacidade de oferecer suporte psicológico à vítima, que está profundamente debilitada emocionalmente.

A vítima é natural de Teresina e mora desde a infância com a mãe em São Paulo. O contato com o pai sempre foi por telefone. Segundo a jovem, ele trabalha como mototaxista e tem 40 anos. 

A vítima relatou que resolveu vir para Teresina porque tem uma filha de 4 meses, que alguns familiares queriam conhecer. Ela aproveitou a oportunidade para apresentar a neta ao avô, suspeito do crime.  

“Ela nos relatou que saiu uma noite para beber com ele em um bar, porque ela jamais imaginou que o próprio pai faria algo tão absurdo assim. Quando voltaram para a casa, ela foi dormir e já acordou na manhã seguinte sentindo as marcas da violência sexual. Imagine a crueldade de um crime assim. O próprio pai cometer um estupro enquanto a filha estava desacordada”, destaca da delegada. 

A jovem relatou que além das dores pelo corpo, sentiu tontura e muita dor de cabeça e por isso suspeita que o pai tenha colocado droga em sua bebida, porque ela não acordou durante a noite. O crime aconteceu no dia 09 de novembro e somente ontem ela realizou exame de corpo de delito.

Profundamente abalada com a situação, a jovem queria pena de morte para o pai. “Tudo que eu queria era justiça, prisão ou mesmo a morte. Queria que houvesse pena de morte para isso que ele fez”, disse a garota, que revoltada confessou desejar dar um tiro no próprio pai. 

Vilma Alves destacou que a maioria dos crimes de estupro tem como autores pessoas próximas e de confiança da vítima, o que torna essa violência ainda mais cruel. Ela lembrou do lançamento do aplicativo "Acorda, Cinderela", que visa coibir e incentivar a denúncia de crimes de estupro contra mulheres sob efeito de drogas.

“É preciso que toda a sociedade se empenhe em divulgar o aplicativo e as devidas informações sobre os direitos das vítimas, elas ficam completamente destruídas, arrasadas e precisam saber que devem denunciar”, afirmou a delegada. 

A delegacia de Caxias está responsável pela investigação do caso e o suspeito ainda está foragido. A garota revelou que deixou a casa do pai sem falar com ele sobre o ocorrido. 

Flash de Maria Romero
Redação Caroline Oliveira
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