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CGU-PI faz ato contra corrupção e diz que desvios chegam a R$ 127 bilhões

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As estimativas de estudos nacionais mostram que, desde 2012, os desvios de recursos públicos por ações de corrupção, em nível federal, já contabilizam mais de R$ 127 bilhões. No mesmo período, os dados apontam que somente R$ 15 bilhões desses recursos foram recuperados. Em 2016, até junho, apenas R$ 952 milhões retornaram aos cofres públicos. 

Essas são as estatísticas mais atuais de pesquisas independentes em relação aos desvios de verbas federais fruto de corrupção no país, que mostram que elas representam cerca de 2,30% do Produto Interno Bruto do Brasil. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9) por auditores e servidores da Controladoria Geral da União no Piauí, em um ação em lembrança ao Dia Internacional de Combate a Corrupção, instituído na data de hoje. O evento aconteceu no Luxor Hotel, centro de Teresina.  

O chefe do Núcleo de Ouvidoria de Prevenção a Corrupção da CGU no Estado, Edilson Lima, afirma que a média é que apenas cerca de 1 a 2% do montante desviado retorne aos cofres públicos. 

“Nós conseguimos economia na ordem de R$ 15 bilhões, nos últimos três anos. Isso é bastante significativo, especialmente quando a gente considera que a recuperação dos recursos desviados é muito lenta e é mínima. Em R$ 127 bilhões, que é o estimado, nem R$ 1 bilhão foi recuperado”, observou Edilson Lima. 

Além disso, desde 2003, 424 servidores públicos federais já foram expulsos de suas funções por atos administrativos e práticas de corrupção no Brasil. No Piauí, foram 36 expulsões nesse período. De acordo com o Edilson Lima, o número de reintegração de servidores é muito baixo, o que caracteriza a importância das ações de controle e prevenção do da Controladoria.

O chefe acrescentou; “Em geral as expulsões são relacionadas a práticas ilícitas ou previstas no estatuto dos servidores públicos federais ou processos de improbidade administrativa, portanto, casos de corrupção, geralmente”.

Alguns dos motivos citados por ele para demissão são falta ao trabalho, desídia ou problema de comportamento dentro da estrutura governamental, além de relacionados a atos de  corrupção, como uso de cargos para fins indevidos, corrupções ativa e passiva, concussão e abuso de autoridade, que ensejam possibilidade de sansão com demissão.

O chefe lembrou que o esforço do governo tem sido grande para coibir a corrupção no país e falou sobre as ações da Controladoria a nível de Estado.

 


Lyza Freitas
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