Entidades trabalhistas se reunirão hoje (13) às 16h, na Avenida Frei Serafim, no ato #OcupaTeresina, que pretente "denunciar" a aprovação da PEC 55, em votação no Senado Federal nesta manhã.

Segundo a professora do Intituto Federal do Piauí (IFPI) e integrante do sindicato dos docentes da instituição, Sindifpi, Patrícia Andrade, a proposta afetará principalmente os trabalhadores e as pessoas mais pobres. A concentração acontece diante do Parque da Cidadania. 

"A ação faz parte do calendario de lutas contra a PEC 55. Após o ato do dia 29 de novembro que foi fortemente reprimido, a orientação nacional é manter o ato forte em Brasília e a construção do ato nos estados. A nossa intenção é denunciar o tamanho do crime dos senadores, que estão aprovando o congelamento dos gastos públicos principalmente em saúde e educação nos próximos 20 anos", disse a professora. 

Ela destaca que a medida é vista internacionalmente como prejudicial à economia e aos cidadãos brasileiros, e cita nota divulgada esta semana pela Organização das Nações Unidas (ONU). 

"A ONU já lançou nota, dizendo que em nenhum lugar do mndo se fez ajuste fiscal tão sério e drástico como aqui, e que isso vai jogar as pessoas mais pobres em situação de miséria", disse.

Integram o movimento o Fórum de Jordana de Lutas, Sindifpi, Adufpi, Sintufpi, Anel, Movimentos de Ocupação, CSP Conlutas, Adcesp e Sindserm. Patrícia destaca ainda que o grupo convoca a população para protestar contra a reforma da previdência e para fazer o pedido de "Fora, Temer". 

"Ele não tem nenhuma legitimidade para aplicar medidas tão duras de retirada de direitos dos trabalhadores", afirmou.

 

Maria Romero
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